N a casa a qual deveria ser um espaço popular
I mportante local onde dizem que deputados trabalham
L utam os professores de forma espetacular
O s nobres docentes acampados batalham

Q uerem um salário expressando alguma dignidade
U ma condição mínima a permitir o labor decente
E les desejam muito oferecer aos estudantes qualidade
R eclamam demais uma renovação urgente

P orém a greve permanece sem uma justa solução
R ecusa o governador honrar o acordo estabelecido
O tempo todo mostra descaso em relação à situação
F az propaganda mentirosa igual a um moleque esquecido
E xcelente sindicalista antes liderava qualquer grupo a reivindicar
S egue hoje arbitrário jamais aceitando dialogar
S urgiu um nova ocorrência nessa triste história real
O presidente da Assembléia Legislativa solicitou
R etirar imediatamente quem ocupa a citada repartição estadual
E sse barbudo insensível o período dos coronéis recordou
S ua decisão nasceu por exigir mais área para circulação

F alou até sobre usar força policial caso isso considere inevitável
O Marcelo Nilo ameaça os mestres com uma covarde expulsão
R ejeitemos tal ação fascista gritando contra o fato bastante lamentável
A gestão petista transformou o Brasil num país degradante e deplorável











 
Os professores baianos, há 98 dias em greve, foram, durante todo esse período, tratados como lixo.
 
Hoje passam literalmente fome!
 
Por quê?
Por que pedem um salário que não seja de fome!
 
Na semana passada, o governador Jaques Wagner simulou querer negociar, envolvendo o MP num encontro entre governo e professores.
Tudo foi uma farsa!
Nesse encontro, os seus representantes apenas repetiram o velho discurso, ou seja, nada ofereceram aos professores que justificasse o fim do movimento.
Apresentaram, segundo afirmam, uma proposta.
Os professores resolveram, então, elaborar uma contraproposta, porém há boatos de que o MP declarou que as "negociações" estão encerradas.
Que negociações?
Que palhaçada é essa?
 
Agora, aumentando a dose de humilhação e descaso, os professores foram ameaçados de expulsão da Assembléia Legislativa, local onde estão acampados desde 18 de abril.
 
Marcelo Nilo, presidente da Assembléia Legislativa, ameaça expulsar os mestres como se os mesmos fossem baderneiros (a ocupação até agora foi totalmente pacífica).
Já mandou suspender o fornecimento de água e energia elétrica.
Ameaça expulsar os professores da casa popular onde quem diz lá trabalhar, salvo as exceções, nada faz além de passear umas duas vezes durante o mês, zombando assim da população que lhe faculta essa grande mordomia paga pelo dinheiro público.
 
Registro minha imensa revolta e confesso não evitar as lágrimas enquanto digito, pois estou muito abalado e desalentado com o que está acontecendo.
 
Socorro!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 17/07/2012
Reeditado em 18/07/2012
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