Na Sombra de um Vulcão
N ebulosos pensamentos perambulam na cabeça
A ssustadoramente funestos e rudes...
S into meu corpo se fragilizar, encolhendo-se
O uço, perplexo, a Voz da Consciência
M aledicência, mente obtusamente retraída
B árbaros se digladiam em meu coração
R etalhos de uma era remotamente distante
A s janelas da alma fechadas para a vida.
D iminutos sentimentos
E gocêntricos...
U ivam os lobos na estepe longínqua
M atilhas perdidas, dispersas ao vento.
V oluptuosos desejos afloram
U nificam os instintos da lubricidade animal
L imites são transpostos, com facilidade
C aldeirão de emoções, incandescentes sensações
A erupção é inevitável, inexorável, furiosa
O fegantes,chocam-se os corpos, num movimento incessante.
CARLOS CRUZ - 28/02/2007