Aprendi que não importa o tamanho da montanha, ela não pode tapar o sol

Ora... francamente! Às vezes eu desacredito nas coisas que me acontecem. De novo eu to me revestindo de uma nova personalidade, porque de novo arrancaram aquela que eu tinha criado. E quer saber do mais? Estou pouco me importando. Cada dia que passa as pessoas me provam mais e mais o quanto elas não se tornam diferentes em praticamente nada. Odeio o básico, e não sou muito chegada no comum. Sou diferente, e falo aquilo que penso, mas não perco tempo. Sei onde cada coisa se situa no espaço, e aproveito cada uma delas a minha maneira, e sinceramente, não tenho me arrependido. Tem gente que discorda e acha que isso é não se valorizar. Pois eu acho o contrário disso. Porque quanto mais você tenta agradar alguém, menos valor ela te dá. E quanto mais "nem ai" você está, mais ela corre atrás de você. Aprendi a gostar do incomum, e encontrei aquilo que me completa quase por inteiro. E gosto daquilo que é bom. Independente se você ou fulano acha isso certo. Tenho opinião própria. Você discordar de mim, não me faz trocar a minha idéia pela sua.

O mundo gira, e gira muito, e eu achava que essa história de que a vida é uma roda gigante não existia. Pra mim eu sempre dançava no final, e eu nunca poderia ter a revanche... E a vida me mostrou que não é assim. Que ela dá voltas sim! E hoje em dia vejo as pessoas me pedindo as coisas, e eu apenas retribuindo com a mesma moeda. E não porque eu queria, e sim porque eu perdi o tesão mesmo. Estou tão calejada das pessoas, que elas nem me comovem mais. Uns até conseguem, mas logo me decepcionam com algum jeito egoísta, e eu logo desencano.

Porque não é de hoje que eu vivo, e aprendi a lidar com cada situação.

Porque já perdi amizades na quarta dimensão.

Já sofri a fossa de um amor que insistia em continuar presente.

Já ri muito, assim como já chorei também.

Já confiei e me dei mal, muito mal.

Já conheci o amor, sempre de uma maneira diferente da outra.

Já passei noites em claro, assim como vivo passando.

Já senti aquele tipo de saudade que dói no peito.

Já ri e já chorei de desespero.

Já me senti a pessoa mais feliz do mundo, e a mais triste também.

Já dancei até dar câimbra.

Já saí na chuva, só por sair.

Já fui a lugares distantes sozinha.

Já passei mal de tanta ansiedade.

Já me decepcionei, e não foram poucas vezes, e sei que tem mais por vir.

Já menti pro meu próprio bem.

Já saí de casa pra voltar só às nove e meia do dia seguinte.

Já me senti sozinha, com um monte de amigos do meu lado.

Já me senti bastante deslocada.

Já quis desaparecer.

Já falei muitas besteiras.

Já fiz muita besteira.

Já tive orgulho de mim. E continuo tendo.

Já dei a volta por cima depois de muito tempo.

Já tive vergonha, e ela não me serviu de nada.

Já fui honesta, e não me arrependo.

Porque já fui quem não sou e não podia ser...

E hoje já sou quem sou...

Sem nenhum tipo de remorso, ou dor na consciência. Porque o pecado não está naquilo que fazemos, e sim naquilo que deixamos de fazer, por força MENOR.

Vivo cada instante.

Cada hoje.

Cada minuto de dor.

Ou de alegria.

Porque nos acostumamos com tudo nessa vida.

E eu já me acostumei com muita coisa que eu já percebi que não tem mesmo jeito.

Penso em voz baixa, e sonho alto, muito alto. Porque o maior erro está em conseguir aquilo que você sonhou pequeno, e jamais naquilo que você pensou grande.

Sou feliz desse jeito. E cada vez aprimoro, e mudo hábitos conforme o ritmo da minha música. Quem eu amo, eu amo de verdade. E que eu não to nem aí, boa sorte pra ti!

Janainaa Simplicio
Enviado por Janainaa Simplicio em 04/03/2007
Reeditado em 29/05/2007
Código do texto: T401135
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