Camila

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Corpo

Alma

Magias que se explicam,

Invariavelmente,

Levitando desejos.

Alimentando sonhos.

Rasgo minha pupila,

Olvidando da visão, do olfato...

Calando-me, existe o tato,

Harmonizando

A desarmonia aparente do contato.

Doçura.

Expectativas.

Onde transita, desfilando,

Leve e faceira mulher;

Impõe-se o torpor da beleza;

Vive-se ato de pura fé

Espreito, apenas e silenciosamente,

Indomável desejo que urge.

Revigorado, posto que proclamo,

Alimento todo o furor que surge.

Buenos Aires – Argentina, 13 de Dezembro de 2012.

09h48min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 13/12/2012
Código do texto: T4033593
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