QUANDO O TEU AMOR DEU SER AO NADA
 
 
Q uando na loucura da perfeição,
U saste palavras de Deus e dos Anjos.
A s flores inanimadas dos jardins
N a desventura seguiram o caminho das sombras.
D os céus não caem ouro e nem armas.
O vento que vem das nuvens é como as pombas que voam,
 
O nde suas asas tocam apenas as pétalas puras.
 
T eu destino é como um sopro no deserto.
E seus mil versos não navegam sobre o mar.
U m sonho embriagado sem vinho...
 
A h! O amor dissimulado que pousou  no coração,
M as não enganou o espírito.
O s olhos veem a verdade transparente.
R ios não queimam os pés calçados na fé.
 
D epois que as ondas arrastaram o mal.
E rgueu-se uma doce alegria,
U m novo amanhecer iluminou o dia.
 
S e quando o teu amor deu ser ao nada.
E m mim nada nasceu de verdade.
R eluzem hoje as virtudes divinas.
 
A minha alma é livre das cinzas e segue
O s passos de um caminho de estrelas.
 
N os versos e nas canções que tocaram
A s minhas mãos e beijaram a minha face.
D ocemente nascerão os lírios dos campos e sob
A luz da vida se acenderá o verdadeiro amor.


 
Débora Neves ( in acrósticos)
Debora Neves
Enviado por Debora Neves em 10/01/2013
Código do texto: T4077725
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