RIO DA VIDA.

No inexorável Rio da vida, não haverá ramagens ou arvores em que possamos nos agarrar Seguiremos este curso que queiramos ou não, há aqueles, que apenas se deixam levar pelo indomável rio, alguns lutam ferozmente contra as forças de sua natureza, outros apenas apreciam tão magnânima força e ate se apaixonam completamente, e inebriados pelas “inúmeras” belezas, que ficaram nas margens das emoções, e apenas lamentam, e lamentam, por tudo que passou, assim a outros que aproveitam o magnifico passeio, e captam os fleches das margens íngremes, e vivem cada momento, como se fossem chegar ao cais da ânsia da vida, e o que somos ou seriamos as flechas, de um inconsciente coletivo, que invariavelmente despontam no alvorecer dos desejos humanos, e quase sempre corremos e lutamos pela inconstante base de sustentação, não sabendo nós que não precisamos de bases, pois espontaneamente flutuamos todos em nossos anseios por aquilo que ainda não esta a nosso alcance, e em nossa fragilidade emocional, quase sempre temos a petulância de nos apoderar de quase tudo a nossa volta, alegando meu filho, meu esposo, esposa, carros, e outros tantos... Nunca, jamais os teremos por inteiros, quem sabe o aconchego dos seus corpos, mais suas almas se elevam aos seus próprios pensamentos que são seus, assim giramos entre desejos, e sonhos, que não mais seriam que reles ilusões, que criamos na inútil tentativa de nos iludir, e assim maquiar a infrutífera arvore das ânsias existenciais, que nos levam ao anátema dos enganos.

jerry adriano
Enviado por jerry adriano em 13/01/2013
Código do texto: T4082372
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