OS SEGREDOS DAS CORDAS
 
O pântano se encantava com a beleza da música.
S ão cordas tocadas pôr mãos sagradas...

 
S uavemente o som cortam o ar.
E a vida inanimada acende as luzes,
G uarnecendo o arco nas mil cores dos jardins.
R efugiadas as aves sombrias repousam suas asas
E ntre as nuvens escuras do céu. Em
D evaneios a dama da noite passeia na vastidão
O culta da escuridão, e os segredos das cordas
S ão contados no sibilar dos ventos...

 
D e sussurros seu amor são versos de prata, e
A cada noite o ouro e as estrelas ostentam
S eu corpo, que coberto de sangue e vinho

 
C onduzem seus segredos na harmonia da canção.
O ra, o que ela chama é o seu único
R ei que adormece nas tempestades.
D os trovões ele é o fogo invisível
A cendendo as cinzas amortecidas , onde
S uas almas  exalam os desejos do coração.
 
Débora Neves ( in acrósticos)
20/04/13

Debora Neves
Enviado por Debora Neves em 20/04/2013
Reeditado em 20/12/2021
Código do texto: T4251121
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