VIVENDO NAS ENTRELINHAS ...
Queria dizer o que penso, de forma simples, da
Única forma que sei: COM PALAVRAS...
Até mesmo com gestos... Sem ter
Nada de hipocrisia ou máscaras...
Diante de faces que reconhecendo
O direito de me expressar (pensando diferente da maioria).
Ainda não vivemos esse tempo que talvez demore...
Mesmo assim, VIVENDO NAS ENTRELINHAS, poderei
Assim mesmo ser o que sou e desejo que outras pessoas
Também possam ser e fazer
Uma sociedade melhor
Realmente, onde se possa viver sem cera...
Isso significa: viver de forma sincera, sem modismos que
Desgastam e desfiguram o ser humano...
Ainda que alegue ser folclore ou cultura...
Desfigura sim, e faz crescer
Em cada rosto, a ânsia de não saber quem é...
Foi assim que ansiosos pela autossuficiência a
Latência e inércia do ser humano
Ou seja dissimulando o pensamento, direi: sem
Racionalidade se vive bem...
Entre uma turba de sorrisos amarelos
Sem brilho da luz da verdade,
Cultivando conversas bonitas sobre mitos
E lendas de uma sociedade que
Ruma em busca de progresso, ainda que signifique
Na prática o caos que não seria bom e tem cheiro de
Abismo profundo, onde não haverá vida...
Torcendo por ter me enganado,
Em busca de uma realidade melhor; mas,
Realidade melhor não seria cardápio da maioria que
Ruma ao sabor de modismos da hora,
Aqui e agora – vez de quem manda...
O que é isso, pois diziam que
Nunca seria considerado incorreto o argumento
Depois de dizer quer é fruto de observação
E de análise da realidade que indica a direção...
Estou dizendo isso, de forma disfarçada...
Se é um acróstico, a tendência é ver se
Teria sustentação nas regras pra um acróstico e
Isso me leva a dizer o que penso de forma filosófica
Voltando minha mente a necessidade de seguindo regras
Elaborar um acróstico...
Rindo pra não chorar das
Mazelas e mesmices
Onde se encaixa cada ser humano
Sem perceber que o fim é mais real que tudo...