CAVERNA LAPIDADA


C om a fúria dos ventos, as areias deslizam nos campos.
A s nuvens são espelhadas nas sombras.
V enerando o mar-alto as ondas submergem
E scondendo as estrelas no fundo do mar.
R ochedos ecoam vozes sem rostos.
N as folhas secas e nas pedras esquecidas,
A s cavernas ressurgem mostrando nas pedras preciosas


L uzes lapidadas de púrpuro brilho.
A prisionada por sua beleza e altivez uma
P rincesa em flor silencia a serpente subterrânea
I maculando o escudo com seu sangue.
D os deuses ela é a prometida
A os desejos perversos das noites mortas...
D as mãos presas e do corpo protegido pelos
A njos, ela resplandece nos braços da serpente luzes de prata...


Débora Neves ( in acrósticos)
Debora Neves
Enviado por Debora Neves em 10/07/2013
Reeditado em 21/11/2022
Código do texto: T4380368
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