JARDIM DO INIMIGO 

J á se chamejavam as serpentes
A trás das pedras ruidosas.
R osas azuis escondiam seus medos.
D eslizando nas folhas lágrimas de prata.
I ntactas pela proteção das estrelas. As rosas
M aculavam a dor no fogo da terra seca.

D as sombras da noite o inimigo
O culto tinha o semblante da devastação. A

I nveja curvava-se no reflexo do sol.
N enhuma flor aflorava naquela escuridão. O
I nimigo entrelaçavam nas pétalas o
M edo aterrorizante de suas iras.
I nfortunado jardim que perecia nas sombras. 
G uardando os encantos das flores no escuro da noite. Ainda assim,
O amor invencível estendia sua mão  ao impetuoso mal.


Débora Neves ( in acrósticos)

Debora Neves
Enviado por Debora Neves em 04/10/2013
Reeditado em 03/10/2022
Código do texto: T4510303
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.