JARDIM DO INIMIGO
J á se chamejavam as serpentes
A trás das pedras ruidosas.
R osas azuis escondiam seus medos.
D eslizando nas folhas lágrimas de prata.
I ntactas pela proteção das estrelas. As rosas
M aculavam a dor no fogo da terra seca.
D as sombras da noite o inimigo
O culto tinha o semblante da devastação. A
I nveja curvava-se no reflexo do sol.
N enhuma flor aflorava naquela escuridão. O
I nimigo entrelaçavam nas pétalas o
M edo aterrorizante de suas iras.
I nfortunado jardim que perecia nas sombras.
G uardando os encantos das flores no escuro da noite. Ainda assim,
O amor invencível estendia sua mão ao impetuoso mal.
Débora Neves ( in acrósticos)