AMÔR IMPOSSÍVEL. . .

A penas uma inconsolável desventura,
M ora comigo... Sinto-à noite e dia...
O nde quer que a existência mareje,
R ancores d'alma, uma grande dor!

I nstante a instante me desperto,
M artirizando-me com pensamentos vis...
P rocuro esquecer, más não consigo
O que do meu seio brota é profundo,
S uscita dores, proclama anseios...
S ôfro muito, em busca do impossível
I nconsolável é a minha desventura.
V ejo o impossível, sonho em vão...
E neste meio... Proclamo vivo!
L ogo o verei! Ou jamais renascerei!

(_08/1971)