Aos meus olhos e sentidos

Aos meus olhos e sentidos

É para alguém com percepção e entendimento do meu interior...

D aí surgiram dificuldades nesta tarefa; vinham, assim, pura n’alma.

E os sonhos se encaixaram e complementaram-se, tornaram-se unos.

S ão muito maiores; deixaram de ser seus e meus, e são nossos!

S urgiam as parcerias espontâneas; desejosos da linda companhia.

A tristeza fica quando ela se vai; meu coração, a ela, segue junto.

S ó a compenso quando a reencontro - que momentos deliciosos!

A ssim entendi que procurei por ela, sofrendo sem necessidade;

L ogrei vê-la em outras! Tateava no escuro, tentando localizá-la.

E se soubesse que apenas deveria aguardar, pacientemente...

G uardaria, deixaria todos os sentimentos e atitudes para ela...

R eservei parte do meu interior - e guardei de certa forma,

I ntensidade que não aconteceu em outros envolvimentos.

A ssim, até percebo que foi sem muitos esforços ou cuidados;

S omente estive num longo caminho triste, para chegar até ela;

D ireito de tê-la próxima, legítimo, por aprender algumas coisas.

U m aprendizado que se deu por decepções e ilusões anteriores.

R odei por trilhas escuras, inválidas... é claro que me machucariam.

A gora, hoje - livre de mágoas - posso finalmente estar com ela!

D ignidade que me mostra: é um sonho lindo em forma de mulher.

O olhar que ela tem é impressionante: sonho verdadeiro e puro.

U m olhar em que se pode sentir como é o portal de uma alma.

R evendo meus caminhos, posso ter algum medo do inesperado;

A penas vejo o quanto é forte esse sentimento, sem ansiedade.

S eus sinais demonstram que ela deve estar sentindo o mesmo.

Que mostram: nem sempre amor precisa rimar com dor.

Julio Cesar da Silva
Enviado por Julio Cesar da Silva em 28/04/2007
Reeditado em 28/04/2007
Código do texto: T466962
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