Eu sou poeta da Rima

(Um acróstico para minha esposa, utilizando a primeira letra da segunda palavra de cada verso.)

e isso não nego não!

Eu levo a vida num pisco

e vivo riscando o chão,

não importando obstáculo,

pois o que faço é meu Pão.

Eu sou a porta aberta

para o começo da história,

pois uso a palavra certa

da zona que é mais alerta:

o Alfa em minha memória.

Eu sou a rima e a métrica

e ando c’o pé no chão.

Eu nada tenho em vida

nem tenho dinheiro não,

mas amo aquilo que faço

pois não me falta o regaço

de Ana, minha paixão.

Santana, Silvio S. (Vidal) 12/05/2014