LUCIANA e QUANDO O POETA FOI EMBORA
Lá, bem distante,
Uma tarde que vai embora
Com os poucos sonhos restantes
Inundando um peito que ainda chora
Ainda ama, paixão marcante
Na noite que não veio, mas implora
A saudade, a todo instante.
Geme a letra do poeta infante,
Orgulhoso pai, como dono da aurora.
Mergulha no tempo, passaporte constante,
Em busca da vida que tanto adora
Sorrindo sempre, que o prazer é bastante.
Depois da saudade, quando foi embora,
A vida, então, não mais é como antes.
Saudade! Saudade! O que fazer agora?
Indaga o poeta em uma rima infante,
Levando a saudade pelo mundo afora,
Vê-se alegre, todo triunfante,
Ao saber que este amor infinito em seu peito pra sempre mora.