Um Arpão no peito

Esse buquê eu te dou meu amor, receba com a delicadeza pura.

Coração acelera perto de ti, e, por isso, fico eu nostálgico.

Hoje o dia começou em novembro de céu nublado, mas cálido.

Amor eu não sei explicar esse arrepio que sinto perto de ti.

Meu oxigênio falta e desmaio de paixão.

O teu sorriso é simples, e misterioso pra entender.

Uma parte de mim ficou em você.

Os anos terminam e sempre eu recordo os tempos felizes.

Saudade de tua boca, saudade de teu cheiro... Saudade.

Eu não sei mais viver, sou um pobre menino.

Navegar neste lago dos teus olhos é prazeroso, e morno.

Hoje as libélulas dormem nas asas das borboletas.

O amanhã demora um milênio num segundo.

Rezo teu nome, e oro tua imagem.

Eu sou um rapaz triste sem esse carinho que me falta em você.

Felicidade é escrever este poema, amigo, a quem me entende.

Antes de a lua ir embora, a noite não terminou, ficou vermelha.

Lento as flores ficam caídas na margem do lago, de verde morto.

Olho essa tua mecha de prata, e ganho novamente uma visão.

Um anjo de cabelos negros, e asas amarelas, foi embora, pro sul.

Clara a madrugada veio, e com ela os boêmios tem sonhos.

O pesadelo de acordar sem ninguém ao lado, faz-me, chorar.

Meu amor é tão imperfeito e medíocre, ó Deus, não sei mais!

Ela virá quando o campina for dourada e fria.

Liberdade a esse rapaz que mora numa cela de ansiedade.

Ele cometeu o pior dos crimes, foi um assassino de si.

De pêssego é feita tua pele, e de tâmara tua face.

As tuas mãos são um mel que escorre do cântaro.

Tua imagem é um ídolo de adoração milenar.

Eu me rendo amor meu, a essa tua voz de ventania.

Nos teus braços encontro a paz de brancura virgem.

Diana minha deusa, que a minha imaginação, concebeu.

Amor é tão triste, tão triste morrer aos vinte e cinco.

Deus eu sou uma cinza, que nunca foi carvão.

Amor não vai embora dos meus poemas de um bêbado.

Cuido eu, que em dezembro, será melancólico o Natal.

Os sonhos que tive foram fantasia, fantasia maligna mas...

Não saberia dizer tudo que habita meu coração sofrido.

Garotas... Eu vos amei.

Rafaela eu vos amei...

Elena eu vos amei...

Glória eu vos amei...

Alessandra eu vos amei...

Cecilia eu vos amei...

Agora não gosto mais eu, de me amar...

O natal será melancólico com uma taça de champanhe a estilhaçar... Garotas vocês passam solitárias, quando começa um dezembro diáfano.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 17/11/2014
Código do texto: T5038383
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