“A BRASA SE APAGA FORA DO BRASEIRO.”

Refletindo sobre a história de cada um que, de forma

Incomum, se afasta de um determinado grupo, tanto de A.A.

Como de outro qualquer e, às vezes, sem dar qualquer que seja

A resposta quanto à esse afastamento, vemos que

Realmente não faz sentido esse tipo de afastamento

De forma “inesperada”. Através do A.A. muitos deram um novo sentido às suas vidas; já

Outros, através de outras Irmandades, também deram sentido às suas vidas já em

Ruínas e por aí vai. Mas o que acontece quando, por um motivo ou

Outro, vemos determinadas pessoas tão atuantes e já estruturadas o

Bastante se afastarem desse convívio? Suas vidas tornam-se,

Evidentemente, sem sentido porque o “antigo ambiente”, não

Resta dúvida, contribuiu para que suas vidas passassem realmente a ter sentido, como

Tem que ser, caso contrário porque viver? Portanto, JAMAIS, devemos nos afastarmos.

O “viver solitário” tornar-se-á, em razão disso, motivo para nosso maior

Desespero. Está tendo aborrecimentos e pretende afastar-se por isso? Faça cara de bobo! Os

Inconvenientes sempre existirão e, por serem assim, não deverão servir como

Os que serão os causadores desse afastamento. Somos, como muitos dizem, “brasas

No braseiro”, ou seja, quando as tiramos do fogo, estas, já solitárias e antes

Incandescentes, se apagam e, logo, logo, estarão frias e mortas. Porque

Será que determinados membros, mesmo com uma participação de “causar

Inveja” a muitos, se afastam? Seja com explicação, ou sem nenhuma,

O tal afastamento tem o mesmo significado de “brasa fora da fogueira”. Se for

De zanga o motivo, há uma explicação sobre

Este tipo de comportamento no 5º Cap. do Livro Azul: “É evidente que uma vida onde

Se inclui profundos ressentimentos só nos leva à futilidade e à infelicidade”.

O que quer dizer-nos isso? “Enquanto permitirmos esses ressentimentos, estamos perdendo

Uma boa parcela de horas que, por outro lado, poderiam ser úteis”. Causa-nos despra

Zer tais coisas? Certamente que sim pois, segundo complemento a respeito disso,

As palavras a seguir deste mesmo capítulo do Livro Azul merecem reflexão:

“... Para o alcoólatra, cuja esperança é a manuteção e o crescimento de uma experiência espiritual, este negócio de ressentimentos é grave mesmo. Soubemos ser até fatal pois, enquanto guardamos tais ressentimentos, nos afastamos da luz do espírito, a loucura do álcool volta, bebemos novamente e, conosco, beber é morrer. Se quiséssemos viver, era preciso livrarmo-nos da ira. A zanga não era para nós.” Está pouco? Então ouça, você que se afastou: Esqueceu-se de que, quando aqui chegou, foi recebido com amor e carinho por todos aqules que numa sala de reunião alí estavam e que, em apenas poucos dias seguindo a Programação de A.A., sua vida começou a melhorar?

E VOCÊ? CONHECE, POR ACASO, ALGUÉM QUE ESTEJA ASSEMELHANDO-SE A UMA “BRASA FORA DO BRASEIRO?”

Elixis – 27/04/15

O Iluminado
Enviado por O Iluminado em 28/04/2015
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