PROFUNDIDADE DO SER
P aramos de vez em quando na jornada e
R espiramos a vida,
O nde o coração liberta-se e
F ala dos sonhos ou
U topias que não são verdades porque os
N egamos.
D e vez em quando,
I ndependente da dureza do asfalto,
D o desconforto do dia-a-dia,
A cordamos para dentro de nós e
D escobrimos ainda bonitos
E valiosos, os sonhos de "gente grande",
D ando voltas no que
O cultando, revelamos secretamente
S omos amor, ódio, dor e
E spelhos dos nossos sonhos, que procuram
R ealizar-se, ainda que num papel.