VIVENCIANDO

Vivenciando

A vida nos leva assim, mansamente.

C omo sabemos, somos formados no ventre da mãe.

A ssim nascemos em trabalho de parto, assim denominado por sua complexidade.

D epois vem o nosso chorar que traz o fim de uma expectativa e um principio de vida.

E ntão, com todo o carinho de uma mãe, vamos aprendendo os viveres.

M ágicos são os seus falares, seus ninos e seus mimos.

I sto momento a momento. Vamos erguendo pés e mãos rumo ao infinito. Estamos criança.

A vida acontece a principio no berço ou no chão. Todo o corpo se movimenta.

B rincadeiras inocentes: aprendizado no roçar, no tocar, no pegar, no subir, no cair.

E os segundos passam, trazendo em seu berço os minutos, as horas, os dias, os anos.

T razendo em seu berço... Sim, substituindo o colo da mãe e ate o xixi na fralda.

I niciamos uma jornada solo. Brincamos de roda, corremos, cantamos, sorrimos, choramos

N esta jornada, começamos a provar cada encanto das palavras sussurradas ao nosso ouvido.

E ntretanto, às vezes negamos a acreditar que e chegada a hora de comer ou dormir sozinho.

N ecessário e erguer-se. Caminhar em nosso próprio pisar, criar nossas próprias pegadas.

S im, certamente. O aperto da mãe continuara carinhoso e trará sempre muito conforto

E o aperto do pai também. Traz a certeza que já posso me erguer e seguir em frente.

D espertar? Sim, despertar para a vida. Despertar para realizações, para outros aprendizados.

E is que, nos foi ensinado em que caminho seguir. Trilhar a rota preestabelecida pelos pais.

L imites existem. Tenho pela frente o caminho do bem ou o do mal. E stou adulto.

E u agora aprendi que tenho um livre arbítrio. Posso escolher ir e permanecer, ali, lá, acola.

T em algo a me sussurrar, que lá atrás alguém está torcendo pro mim, chorando, rezando...

R ecordo sempre, ou melhor, consigo ver, mesmo distante, aquele olhar ansioso da minha mãe.

A nsioso porque o símbolo do ventre permanece em nós e o cordão umbilical nunca se rompe

S im. Este amor é para a eternidade. E começa assim: A vida nos leva assim, mansamente...

ederbrasil
Enviado por ederbrasil em 02/01/2017
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