Mar, leva a saudade, o vento, menos ele...

Mar, leva a saudade, o vento, menos ele...

Mescla a saudade que revoa.

Alinhe a vida, que não passa sem ele.

Retorne e fluidifique o amor em mim de volta.

Leve a saudade, o vento, menos ele...

Esclareça o que vem e o que vai para sempre.

Venha e simplesmente povoe nesta poesia.

Adorne tudo que em mim embranquece.

A saudade, o vento, menos ele...

Seja como for, me leva sem vento, sem mar.

A estrada é livre e por ela divago.

Um dia hei de ver teus olhos com mais amor.

De que adianta se o mar te arrasta,

As ondas me esquecem,

De longe, pouco vejo?

Eu amo cada membro teu que se vai.

Orvalhos rociam as flores.

Venta, sinto frio...

Exageradamente o mar te leva.

Não existi por um segundo.

Tudo que morava em ti, viveu em mim.

Orvalhos borrifam as flores quase murchas.

Meu versejar molha o papel ligeiramente.

E a poesia fica sem poeta.

Neste mundo onde não há você.

O dia pouco floresce.

Saudoso e pela metade.

Eis que agora sou um vento sem graça.

Lavrando a minha volta para casa.

Eis que agora sou um vento que choraminga.

Luciana Bianchini

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Luciana Bianchini
Enviado por Luciana Bianchini em 24/02/2017
Código do texto: T5923012
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