AMOR DE CRIANÇA
A gente nasce, cresce, vai sendo “programado” e fica importante e adulto,
M udamos tanto que se formos felizes para a maioria parecemos um insulto,
O rgulhosos, prepotentes, estressados, mal amados, loucos, fúteis e infelizes,
R eprimimos as crianças que vivem seqüestradas e amordaçadas dentro em nós...
D amos muito valor ao supérfluo, ao poder e à matéria, que não valem nada,
E squecendo-nos que as crianças gostam mesmo é de goiabada e de palhaçada...
C antar...
R ir e gargalhar...
I mitar pássaros à voar...
A tirar pedrinhas nas correntezas do rio...
N avegar barquinhos de papel amarrados num fio...
Ç açar pirilampos e iluminar nossos sonhos com perseveranças...
A mar e viver como crianças, pintando nossas estradas com esperanças...