SAUDADE
Sentado no alpendre da velha casa esquecida pelo tempo,
A minha cabeça embarca em uma máquina de volta ao passado,
Uma a uma as alucinações de cinzas melancólicas de recordações,
Dantescas sobrevoam o meu pensamento.
Angústias de momentos consumidos pelos ponteiros de um antigo relógio,
De parede, que intensivamente, com suas badaladas lembrava-me
Eloquentemente que a vida continuava na mesma monotonia.