MINHA VIDA
Minha vida, mas que vida?
Invernos rigorosos de solidão,
Noites intermináveis de insónia,
Humilhantes dias de decepções,
Agonizantes silêncios fúnebres.
Vida, mas que vida?
Incontáveis minutos de monotonia,
Diante de um tempo, que teimosamente,
Avisa-me que mais um dia em cinza se transformou.
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