R O U P A G E M

R asguei a roupa de água insossa que me cobria,

O usei deitar-me pura e liberta, na lama,

U medecida por baixo a paixão me ardia

P elas carnes quentes da minha cona...

A gora visto-me de águas vermelhas e turvas,

G ozo, devassa, com gosto, afã e ousadia,

E m mim serpenteiam as torneadas curvas

M anchadas do sêmen do lodo do teu dia...

Angelical
Enviado por Angelical em 30/10/2007
Reeditado em 06/11/2010
Código do texto: T716477
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