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Antes de ti não sabia do amor
Nem da vontade de olhar em frente
Antes do coração parar no meio da dor
Corações ao alto, serenos
Rejubilamos no amor dos anjos
Inconfundível calvário pelo menos
Sobrou para decifrar os arranjos
Trucidadas que estavam as almas
Imaginando sorrisos encantados
Num refúgio de rosas e palmas
A viagem já não era de finados
Porventura neste pedaço de ruído
Entrei acabado e olhar amaciado
Relembrou-me o caminho percorrido
Em cima do cavalo alado
Incrível sucessão de vida sofrida
Remoinhos de erros de amor trancado
Ao vento furioso que deixou ferida
Desafiamos olhares e dedicação
Em portas abertas ao coração
Alcançamos as vitórias sem manhas
Lendo a energia nas entrelinhas
Morrendo na dor das montanhas
Em esforço sem problemas de consciência
Investindo os movimentos e adivinhas
Dedicando as coisas da resiliência
Ao chegar a casa com a estrelinha
Movendo a inveja para fora
Antes do ocaso épico dos normais
Restituíndo as promessas sem ir embora
Que desistir é coisa de pecados mortais
Urge então subir aos Céus
Enviar o amor pelos anjos e querubins
Sublimando a mãe e a mulher perfeita