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 As vezes de mãe
Num espaço exíguo
Até ao infinito ancorado

Crescer assim em amor
Receber quase nada
Indo ao infinito
Semear vida pela salvação
Tudo sem dúvidas
Imponente na carícia
Nenúfar de luz crescente
A família como motivação

Presente em vidas eternas
Elegância nos afectos
Recebe pouco, mas pouco importa
Elegância na gratidão
Infinito amor em troca
Recebe a inifinita dor
Avança sempre com amor

Dor e amor de mãe
Estão sempre de mãos dadas

A sua missão nunca se finda
Laços de gratidão
Munições de amor
Eivados de divina sensação
Imaginada pelos anjos
Dor que se transforma
Ao infinito amor que te preenche

Muito mais que o esperado
Aliciado pelo normal
Ruínas de quem não pode
Quando um dia fores normal
Uma estrela deixará de brilhar
Entre galáxias em implosão
Sublimo-te sempre meu amor!

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 05/12/2021
Código do texto: T7400616
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