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já lá vão Muitos anos
que as memóriAs
podeRiam nem saber
das dores em sIlêncio
que ficAram enterradas
quero tAnto saber
de um aMor de sangue
algo que É inquebrável
à voragem dos Limbos
das despedIdas
quando nem olhAres se cruzam
quero poDer amar-te
sem o refúgiO secreto
das vezes Rasgadas de sorrisos
que omitimos em Ondas
que nem altura Suportam
em vezes Às vezes insuportáveis
que não tRagam ressentimento
nem sentImento fugaz
de qualquer cumprimentO do dever
apenas Melancolia
da distância forçAda
das viagens Renegadas
longe do Que os afectos permitam
destroçar a aUsência
que sEmpre nos afasta
que a luz eSteja sempre no caminho