Proibida para puritanos

P oderia ser apenas mais uma poesia,um texto belo cheio de magia.

R elatos pudicos e poéticos, repleto de esfrofes de um devaneios hipotéticos

O nde tudo fosse rima perfeita,que aos olhos deleita

I nfinitas possibilidades poéticas, harmônicas, com mensagens icônicas

B em ousada ela queria causar,então resolveu inovar

I mpôs a si mesma escrever sobre a alma desnuda, no melhor estilo piegas sem ser Neruda

D espida de pudores, ali se exibindo causaria rubor aos poucos puritanos

A queles fiscais de emoções que furnicam por baixo dos panos

P orém aos olhos da maioria se incomodam com as damas que falam o que sentem, sem medo de censura

A s acham atrevidas,inoportunas e abusadas, por serem livres são acusadas de carregarrem-se de alto grau de loucura.

R espeitosos leitores que nos julgam por nossos escritos

A nossa escrita é promíscua por flertar com estilos distintos dos que estavam prescritos

P or tanto não esperem que tenhamos pensamentos recatados

U ma vez que é na voluptuosa emoção que nossos textos são inspirados

R asguem-se os preconceitos e julgamentos daquilo que se lê nesse recinto

I mproprios são os pensares dentro da obviedade social, que omitem o que verdadeiramente eu sinto

T irando a cláusula das palavras elas dançam mais ousadas por cima do papel

A ndam mais "arreganhadas" ,deixando cair o seu veu.

N uas se ensinuam pra qualquer um que aprecie uma boa leitura

O squestrando uma rebelião da escrita sem frescura.

S ensualizando o cerebro,colocando fogo nas mentes que ainda se prendem as velhas ataduras