pertences dos sábios

De pele ferida vôo meu espírito

Encontrei beleza e perigo nas rosas;

Não mais me alegra o ouro

Ignorância pertence aos tolos.

Sei dos pertences dos sábios

Estando eu despido, cheios estão meus lábios.

Nas letras acorrentei meu ser

E da poesia fiz minha vaidade;

Verdade só engana se meia

E lua encantada é lua cheia,

Sente, destarte, o poeta.