DESCOBRI

por Julio Silva

www.juliosilva.net

D as futuras cinzas do coração, hoje apático,

E screvi por testamento, por seu falecimento.

S e poderá ressurgir, tal a fênix? Qual épico!

C omo poderei? Ao fogo da paixão queimou!

O lhei, chorei... por cacos de um sentimento;

B risa sutil que leve, pelo ar, tudo o que restou.

R eleio anotações e nelas não me reencontro;

I magino que assim seja... às cinzas, ao vento!

O vento a soprar as cinzas...

M as, claro! Tudo pode acontecer...

A o vermos possibilidades, incertezas,

R iso fácil! Ainda há algo para dizer?

S e descobri o mar, é porque vi, em sua vastidão,

E speranças que ainda levem-me a nele navegar.

R otas variadas, continentes e culturas, a traçar;

E nquanto não antevejo rumo seguro ao coração,

N ada posso dizer além de trazer a negativa, o não!

O lhar que sorri, enquanto a alma segue, a velejar...

Às cinzas, ao vento e, claro, tudo ao mar...

www.juliosilva.net

Julio Cesar da Silva
Enviado por Julio Cesar da Silva em 10/03/2008
Reeditado em 10/03/2008
Código do texto: T894594
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.