ALDRAVIAS.

magrela
sacio
vossa
fome
com 
siriguela.


lavo-te
com
meus
olhos
ávidos
linda.


escrevo
uma
poesia
quero
pintar-te
agora.


ainda
derrapo
nas
curva
deste
corpo.


morro
saciado
nestes
quentes
lábios
túmidos.


não
me
sepulte
poeta
não
morre.


quando
enterra
o poeta
a poesia
ganha
asas.


então
renasce
o poeta
suas
obras
mumifica-o.







 
Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 18/01/2014
Código do texto: T4654647
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