Crítica literária por Thomé Madeira sobre Versos na Lua de Alison Silva
CARO ALISON ESPERO QUE APRECIES
DO AMIGO E CONFRADE
THOMÉ
Celebrar a Vida , se Inebriar de arte
É sabido que, nestes tempos acelerados, poucos têm como parar e apreciar a salutar atividade de ler poesia;n na nossa busca por respostas diretas e em tempo real, pouco nos sobra para deixar que nossas almas sejam acariciadas por palavras cuja mais pura intenção é, acima de tudo, nos elevar, celebrar esse tesouro tão maravilhoso que é o desfrutar da vida; mas há os que resistem, que não deixam a chama se apagar, que se recusam a entrar nesse viver sem sentir...
Nesse cenário, o livro de Alison Silva é uma surpresa atras da outra; versos que nos identificam, nos revelam o oculto no cotidiano, da mais simples expressão até o mais inusitado fenômeno; não é a toa que ele se volta para a Lua, pois ela , em sua majestade e encanto, é como se se fizesse próxima, viva, meio que a caminhar conosco, nos revelando da vida que nos passa despercebida; em versos como "O Rubor de teu Rosto" e "Que Ar?" ele nos mostra o que pode ser descoberto mesmo no mais simples momento, onde lirismo e intensidade se fazem mais que palpáveis, se corporificam, parecendo nos perder, mas, a verdade, nos fazem ter contato com o viver e o sentir em sua mais bela essência, onde, mais do que simplesmente saber dos dois, celebramos cada palavra como uma janela que se abre, onde, ao nos debruçarmos, damos de cara com um jeito diferente de encarar a vida, tão raro hoje em tempos tão velozes e líquidos; a poesia de Alison nos faz caminhar ao invés de correr, e, nesse processo, nos encontramos com o prazer de cada dia.
Que os Versos na Lua nos sejam encantados!