Amor líquido

Baumann, sociólogo polonês colocou bem em seu livro Amor Líquido como as relações humanas se tornaram efêmeras. A objetificação do outro trouxe um conflito para as relações.

No mundo efêmero estar sozinho não é uma opção, pois a solidão causa medo. Por outro lado, usamos o outro como objeto e descartamos assim que satisfazemos nossos desejos e o outro se torna obsoleto, descartável.

Seu exemplo clássico são as redes sociais, onde amizades podem ser desfeitas apertando um botão. Não é preciso passar por todo o processo de encontro pessoal, o constrangimento de explicar o fim da relação. Basta bloquear.

Nesse contexto de satisfação de desejos, da negação do outro, o outro como objeto, o medo da solidão permeiam as ideias desse livro repleto de reflexões a respeito do ser humano pós moderno.