Árvore: uma perspectiva historiográfica (2020)

Na intitulada obra "Árvore: uma perspectiva historiográfica " (2020), a necessidade de uma crítica à unanimidade da linha do tempo como metodologia do ensino de História baseia-se na interdisciplinaridade, proposta pela terceira geração do movimento A Escola dos Annales (1929-1989).Com a interdisciplinaridade estabelecida com a Medicina, através da analogia "anatômica " do neurônio e sua participação na distribuição dos sinais nervosos, construo um novo esquema, uma árvore, de maneira a estudar mais precisamente as relações que são construídas na historiografia contemporânea.

Desconsiderando a linearidade como característica determinante, levo em consideração o protagonismo humano em relação às suas ações ao longo do tempo. Além disso, de qualquer perspectiva estrutural, isto é, política, econômica, social e cultural, não há regularidade na estruturação das sociedades. Processos são intercorridos por crises, rupturas, descontinuidades ou dessincronias para ressaltar situações análogas à "naturalidade linear " subentendida na linha do tempo.

Conclusão

Longe de constituir uma perspectiva historiográfica totalizante, esta análise visa a ampliação das aproximações historiográficas para o século XXI, despertando futuros debates acerca dessa linha de pesquisa, bem como a ampliação das temáticas para futuros simpósios/colóquios e demais eventos científicos.

Marcel Franco Lopes

Historiador e professor de História

Flashes & Memórias