Prefácio do livro O Novo Velho Mundo_2017.

PREFÁCIO

Desde o começo dos tempos da história da humanidade a vida na face da terra sempre foi contraditória e não é nenhuma novidade que o homem sempre lutou arduamente por essa bruta sobrevivência. Por isso o instinto humano é por natureza um ser agressivo, egoísta, orgulhoso e de atitude individualista. Evidente que os homens se organizaram em comunidades que formaram civilizações que até chegarem ao auge de grandes nações com grandes impérios. Formando assim sociedades entre si, e com isso respectivamente surgiram cisões entre lutas sociais e políticas em várias diversas dissensões humanas.

Enfim, surgiu a família, a propriedade privada, a economia, a política de estado para administrar os interesses das classes sociais. Tudo isso sendo reflexo de uma organização social, política e econômica, através da ordem imposta ou conciliatória. Nisso entra em cena o agente político, o tal homem público que deveria se dedicar apenas ao bem estar social de todos os cidadãos numa sociedade que deveria praticar a justiça social.

Porém é justamente nesse contexto e aspecto que se depara essa mais irônica contradição de todo esse sistema político. E principalmente em países como o Brasil, onde a democracia é tão frágil e influenciada pela a força do capital das elites políticas e econômicas. Pois eu acredito que a autêntica democracia é baseada numa política voltada para as questões sociais visando o bem estar social e humano em pleno desenvolvimento econômico.

Pois é exatamente nessa questão que o meu amigo e cronista Déboro Melo, pretende expor todas as suas reflexões neste seu livro de crônicas, intitulado: O Novo Velho Mundo; criticando e expondo essa política desumana e indiferente, onde ele revela um sistema que é fragmentado por uma extrema rede de corrupção que destrói a dignidade do cidadão comum que fica sem perspectiva e sem alternativa de uma vida melhor.

Contudo ao caro leitor inteligente cabe refletir e questionar da mesma forma ou até melhor do que o próprio autor desses textos. Pois isso, só é possível através do senso crítico que visa observar, analisar e argumentar os fatos sociais e políticos de nosso país que vive numa inversão de valores conflitantes. E para aqueles que acreditam que a arte literária pode ser um poderoso instrumento engajado para uma reflexão social para despertar as consciências individuais e coletivas. Certamente irão apreciar essa reflexão critica deste tipo de leitura, por serem textos reveladores da realidade social e cotidiana de nossas vidas.

Aguinaldo Silva

Ávido leitor e Ciclista

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 13/08/2022
Reeditado em 13/08/2022
Código do texto: T7581449
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