A Régua e o Compasso- por Igor Banks

Era uma vez uma régua e um compasso, eles eram muito diferentes, o compasso era divertido , alegre e se dava bem com todos, já a régua era durona, quieta e tinha poucos amigos.

Certo dia, um arquiteto contratou-os para um projeto e eles tiveram que trabalhar juntos, eles não se gostavam, nunca se deram bem. No começo, confesso que foi difícil, o compasso queria algo mais criativo, mais abstrato; já a régua queria algo mais sério, objetivo e preciso. Por conta disso eles brigaram e brigaram.

Porém, à medida que o tempo passava, o compasso e a régua começaram a perceber que suas diferenças poderiam se complementar. O compasso trazia a inovação e a fluidez, enquanto a régua trazia a estabilidade e a precisão. Juntos, eles poderiam alcançar um equilíbrio perfeito entre a liberdade criativa e a funcionalidade.

O compasso aprendeu com a régua a importância da ordem e do planejamento. Ele descobriu que a estabilidade podia trazer consistência aos seus traços, permitindo que suas formas ganhassem um propósito mais claro. Ao mesmo tempo, a régua se abriu para a ideia de que a perfeição absoluta nem sempre era o objetivo final. Ela começou a apreciar a beleza das formas orgânicas e a compreender que a precisão podia ser alcançada mesmo com linhas curvas.

Assim, trabalhando juntos eles conseguiram fazer um projeto perfeito e o arquiteto ficou maravilhado, com isso todos os objetos aprenderam com eles e agora eles faziam todos coletivamente e não deixavam o outro para trás, fazendo assim um mundo cada vez mais inclusivo.