A Origem e Evolução Linguística dos Povos Indo-Europeus.

Quem são os povos indo-europeus? Pergunta fundamental para as diversas ciências, incluindo História e Filosofia.

Em resposta, todos os povos os quais falam as línguas de origem indo-europeia.

Exceção feita aos idiomas: Fino-úgricas, o lapão, finlandês, estônio e o húngaro, além da língua que é falada na região basca.

A princípio são esses os povos não aceitos como indo europeus, entretanto, imagino como hipótese, a terminologia dada à origem da linguagem por não terem as mesmas raízes.

Outras línguas têm exatamente a mesma axiologia em referência. Tratam-se dos indianos e iranianos, pertencentes à origem das chamadas falas indo-europeias, com raízes comuns denominam-se com a acepção citada.

Os povos indo-europeus primitivos viviam há centenas de séculos nas proximidades do mar Negro e Cáspio, saíram da África após a evolução de primata a sapiens, já com características humanas.

É o que está na historiografia: a origem primordial de onde evoluíram para outras contribuições culturais.

Vieram das regiões mencionadas grandes levas em diversos períodos históricos a procura de terras férteis ocupando outras partes do mundo, com objetivo de terem melhor sorte na sustentação de seus clãs.

Foram a princípio em direção ao Sudeste do Irã e da Índia, naturalmente que sedimentaram nas partes dos vales férteis, Mesopotâmia, Tigres e Eufrates, desenvolvendo inclusive a agricultura, posteriormente a Grécia, Itália e Espanha.

Em diferentes períodos outros grupos da mesma origem em direção ao Oeste chegando a Europa central, ocupando a Inglaterra, por último a França.

Desenvolvendo nesses locais civilizações fundamentadas em suas relações religiosas e econômicas.

Em outros momentos dirigiram-se ao Noroeste, rumo à Escandinávia, mais tarde ao Norte e Leste europeu em direção à Rússia, formando nessas regiões com o passar do tempo grandes civilizações com características indo europeias.

O que é importante ressaltar axiologicamente em nossa análise histórica é que todos os territórios por onde passaram os indo-europeus misturaram-se com as culturas pré-indo-europeias, formando novas características herdadas de cada região, sem perder o que era da essência da tradição e da cultura de raiz.

Procuraram salvar a religião e a língua como elementos que determinaram os fundamentos desses povos, possibilitando serem indo-europeus apesar da modificação mimética cultural, não perdiam os elementos básicos que haviam em comum.

Os povos indo-europeus favoreceram na grande fusão cultural e biológica, determinando as diversas culturas o que temos hoje espalhadas pelo mundo.

No entanto, tal mistura em nada alterou o conceito da origem e da evolução etimológica do povo indo europeu ao menos parcialmente.

Podemos compreender melhor a origem e a evolução por documentos. Refiro-me aqui à determinação da literatura antiga que ficou impregnada em livros sagrados como os Vedas na Índia, o aramaico, a Bíblia em Israel e o grego na Grécia, por último o latim no ocidente, as semelhanças de termos e sinais lexicológicos em transferência aos povos de outras regiões.

Do mesmo modo os escritos desenvolvidos pela acepção filosófica grega, até mesmo as grandes mitologias estão relacionadas com os caracteres de origem, o sentido epistemológico, anacronicamente, porém a proximidade de fundamento de onde tudo nasceu e evoluiu para outras complexidades culturais.

Analisando todos esses escritos que vieram de uma mesma origem, composta pela família da linguagem indo-europeia, a mesma mentalidade na criação hermenêutica e no desenvolvimento simbiótico como base comum.

As línguas são semelhantes estruturalmente, têm os mesmos sinais, exatamente por esses motivos a explicitação.

No entanto, também os pensamentos formulados pela origem linguística na sua asserção morfológica as diferenças, o que comprova também a evolução particular de cada linguagem.

Importante ressaltar, heuristicamente, a evolução comum com as mesmas variáveis ao longo dos séculos. O povo indo-europeu tem a ver com a figuração que se denomina no ocidente.

Etimologia indo-europeia é uma complexidade maior que qualquer determinação nacional. Em todos os locais habitados desenvolveu-se o modo de pensar semelhante.

Por esse motivo podemos dizer que a origem e evolução do pensamento têm a mesma lógica mimética na evolução e construção do saber.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 24/03/2022
Reeditado em 24/03/2022
Código do texto: T7479878
Classificação de conteúdo: seguro