A destruição da Terra

A destruição do planeta Terra é uma coisa natural. O ser humano é um animal que participou, durante sua evolução, do processo de seleção natural, assim como todas as formas de vida. Desde que eram coacervatos (forma de pré-vida primitiva, que deu origem às primeiras moléculas de ácido nucléico), os seres vivos competem uns com os outros e os mais aptos à situação fisiológica e ambiental sobrevivem passam adiante seus genótipos e fenotipos adaptados às suas situações particulares.

Essa competição acontece entre todos os seres, sejam plantas, bactérias, animais. O homem, se desenvolvendo mais e estando mais apto a dominar, extingue as demais formas de vida que não conseguem se adaptar ou sobreviver no ambiente cada vez mais dominado pelo ser humano. Isto é simplesmente a continuidade da seleção natural. E como diz o nome é natural. Sejam árvores, plantas, microorganismos, o homem compete com todos eles, mesmo com aqueles que lhe fornecem sustento, pois este planeta é o lar da vida, o lar desta forma particular de aproveitamento de energia a que chamamos vida.

Destruir o planeta é simplesmente aproveitar seus recursos em benefício próprio e consequentemente ser a espécie mais apta à sobrevivência, denegrindo todas as outras. Essa seleção natural cessa quando o instinto animal não necessita competir. Tranque um ser humano numa sala de metal ou concreto: ele não irá destruir, não há nada a se competir. Coloque-o na presença de um robô: ele não irá extingui-lo, pois também não há competição. Assim a natureza é um estágio que estamos ultrapassando, evoluindo mais do que ela, e conseguintemente, ela tentde a acabar.

O ser humano não necessita de preservar o planeta. Ele necessita de arrumar uma outra fonte de energia, que realize o trabalho de animais e plantas para que ele possa continuar sobrevivendo, dispondo para isso, de oxigênio, carboidratos, proteínas e nucleotídeos. Arrumando uma forma de extrair a energia do sol, aproveitando-a de modo a ser convertida em elementos vitais, o ser humano não necessita mais do planeta, podendo produzir por si só os recursos exigidos para a manutenção da vida, lazer e avanços científico-tecnológicos. O planeta poderia ser então tranformado numa imensa cidade, onde o ser humano seria a única espécie essencial, com as demais criadas para estudo e lazer.

Esta energia teria de vir do sol, que é a mais próxima fonte e a única utilizável. O sol tende a se extinguir em alguns milhões de anos, tempo este que o homem deve empregar em buscar outras fontes e maneiras para alcançá-las, de modo a sair quando o sol não puder mais ser utilizado.

Assim, concluímos que a urgência do ser humano nos dias de hoje é batalhar como uma raça única, onde não deveriam existir fronteiras, países ou guerras; e onde as pessoas pudessem, todas, contribuir para o presente e o futuro da raça humana. Novamente, somente a educação científica pode executar as mudanças necessárias para a sobrevivência da raça humana.

DoctorD
Enviado por DoctorD em 07/07/2008
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