OS BENÉFICIOS DAS INOVAÇÕES TECNOLOGICAS EM SALA DE AULA.

1. INTRODUÇÃO

O setor educacional está em crise onde cada dia os professores estão se deparando com situações calamitosas, como por exemplo, alunos desmotivados e sem o menor interesse em aprender.

Em decorrências a estes fatores novas formas de lecionar estão surgindo com isso adentram-se as inovações tecnológicas que favorecem em curto prazo os déficits educacionais mais temidos.

Nota-se a importância que as inovações tecnológicas estão tendo diariamente no setor educacional, com isso se percebe que as novidades que surgem estão alcançando desde alunos a professores e isso favorece o conhecimento em ambos.

Com os avanços tecnológicos em sala de aula os índices de aprendizados sofrem alterações perceptíveis, fazendo disso um grande auxiliar para os docentes que comumente trabalham em três turnos.

A escola é uma das primeiras a notar como as inovações são indispensáveis no cotidiano de cada docente, e que cada aluno tem a oportunidade de adquirir novas formas de saber.

A utilização de recursos tecnológicos tem a possibilidade de gerar novas habilidades que antes não eram possíveis serem trabalhadas devido uma pedagogia tradicionalista e arcaica onde o aluno sempre estava em segundo plano. Com toda essa reviravolta educacional foi possível observar como aparelhos eletrônicos podem fazer toda diferença, mas sem de maneira alguma deixar o professor de lado, nessa nova forma de se conceber aprendizado a ter a postura do docente é revista tornando-se indispensáveis as habilidades cabíveis para utilização dos mesmos.

Com todas essas transformações a sociedade ganha em curto e longo prazo, pois os frutos de uma aula diferenciada podem ser usados no presente e no futuro de cada jovem com ânsia de aprender.

Observa-se as melhorias trazidas pelas TICs em cada nível escolar, fazendo de uma aula chata, uma aula moderna, inovadora e dinâmica. Papeis que a escola atual busca para desenvolver um trabalho condizente com os novos parâmetros curriculares. Além de desenvolver habilidades que serão utilizadas no cotidiano favorecendo a esses jovens uma entrada melhor no mercado de trabalho. A escola dessa forma proporciona alunos preparados para viver dignamente.

2. DESENVOLVIMENTO

A sociedade passa constantemente por diversas transformações, o setor educacional não é diferente e com isso mudanças acontecem para favorecer os discentes. Nota-se que em determinadas aulas os alunos não absorvem os conhecimentos necessários para serem utilizados em seu cotidiano.

Vivemos em uma sociedade da aprendizagem, na qual aprender constitui uma exigência social crescente que conduz a um paradoxo; cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender. POZO (2008 p.29)

Os alunos a cada dia que passa estão mais desmotivados para o estudo, as salas de aulas estão monótonas carentes de modernizações, enquanto isso os jovens utilizam as mídias em seu dia a dia com diversas finalidades sendo que as mesmas poderiam está inserida nas práticas em sala de aula.

Enquanto crianças e jovens aderem cada vez mais a esse ritmo de vida, a escola formal, por sua natureza conservadora, não consegue acompanhar a velocidade da mídia e de outros estímulos a que eles estão expostos fora da sala se aula. ÁBILA (2010, p.34)

A sociedade não admite mais aulas arcaicas, com apenas giz e saliva do professor, uma vez que convivem com outra realidade. São necessárias inovações, dinamismo e interatividade que beneficie os discentes preparando-os para vida e para o mercado do trabalho.

O universo tecnológico é amplo e pode ser utilizado de diversas formas, na área educacional a motivação é principal fator que leva a sua utilização, porque os alunos aprendem sem perceber.

Para manter o aluno dentro da sala de aula, o professor precisa ser criativo, fazendo da escola também parte da realidade que o educando vive fora dela. Descobrir novos métodos e meios de ensino é uma forma de inovar, a fim de motivar e encantá-lo para a aprendizagem. ÁBILA (2010, p.35)

Observa-se que aulas com recursos tecnológicos são mais interessantes e que instigam a atenção e participação dos alunos envolvidos. O uso de meios que o alunado utiliza em sua vida diária facilita a obtenção de informações, sendo que essas aulas necessitam de um planejamento prévio.

A maior parte dos especialistas defende a sua utilização como forma de auxilio ao processo de aprendizagem desde, que não seja usada como um fim em si mesma e não sirva apenas como chamariz para motivar os alunos. OSTRONOFF (2009, p.26)

A partir das diversas transformações tecnológicas o professor ganha novas formas de ensinar chamando a atenção de seus alunos para as informações a serem recebidas. Fazendo com que o professor saiba utilizar as possibilidades disponíveis.

Dos laptops mais baratos aos telefones que fazem de tudo, surgem instrumentos, cada vez mais ao nosso alcance, que abrem novas perspectivas para a pesquisa, o transporte e consumo de bens culturais, a troca de mensagens e para atividades de autoria de todos os tipos. Resta saber se a escolar saberá explorar essas possibilidades. RISCHBIETER (2009, p56.)

O modelo da escola da atual realidade visa preparar o educando para a nova realidade além de ajudar a moldar o censo crítico de cada um. Segundo Rischbieter (2009, p.56) “Uma escola deve ser um ambiente dinâmico em íntima conexão com a região e a comunidade”.

Com todas essas mudanças a instituição escolar terá em suas mãos novas técnicas para ensinar, orientar, motivar e avaliar sua clientela. Por sua vez o aluno estará apto a desenvolver competências e habilidades de auto-aprendizagem e avaliação.

O maior dilema entre os docentes é fazerem com que seus alunos contextualizem seus conhecimentos, com o uso das tecnologias isso se torna viável, porque é um meio usado pela grande maioria como o uso do computador em sala de aula. Fazendo disso um principio de interação entre ambos.

A escola pode transformar-se em um conjunto de espaços ricos de aprendizagens significativas, presenciais e digitais que motivem os alunos a aprender ativamente a pesquisar o tempo todo, a serem proativos, a saberem tomar iniciativas, a saberem interagir. MORAM (2010 p. 62)

Pensar em tecnologia em sala de aula é pensar no avanço de conhecimentos e em limites superados, tanto no que se refere ao mundo em si como no relacionamento professor/aluno, pois sabemos que por meio das tecnologias a imagem que o aluno tinha de seu professor ficou no passado, os tornando mais próximos, além de ajudar no desenvolvimento de uma auto-imagem mais confiante e positiva nas crianças e jovens. Visto que não existe tecnologia hoje em dia que seja um bicho de sete cabeças para o alunado, porque não inserir e transformar esses meios inovadores em aliados? Segundo Rischbieter. (2009, p.57) “Devido à grande paciência dos computadores, interações com softwares educativos podem ser um novo elemento para nos ajudar a mudar essa situação”.

Sabemos que tudo que é novo desperta curiosidade e conseqüentemente desperta sabedoria, então usando em sala de aula um recurso tecnológico que motive ao aluno o interesse para descobrir algo novo, podemos usá-lo para ensinar a ler, a escrever a se tornar pesquisador e assim motivá-lo a deixar de lado o comodismo além de poder contar com uma paciência infinita dos programas de computadores, paciência essa que já não existe mais na maioria dos professores que tem em suas salas de aulas alunos com dificuldades de aprendizagens. Segundo Rischbieter (2009 p.57) “Embora jamais um software possa ter a sensibilidade de um bom educador ele faz com que até mesmo os erros sejam vistos de forma lúdica”.

É a forma com que são repassadas as informações aos alunos que faz a diferença, inovar em sala de aula com vários recursos tecnológicos não quer dizer obtenção de sucesso no desenvolvimento da aprendizagem se a metodologia é anacrônica, não adianta simplesmente colocar os alunos em uma sala com vários computadores, com internet e tudo mais, se o método que será utilizado não ultrapassa a época do lápis e caderno. Para chegar até os alunos deve-se usar a linguagem que eles entendam e não ser apenas um mediador, mas também aprender e assim inovar nas aulas e aplicar novas metodologias.

Diante disso surgem algumas interrogações como melhorar essa nova metodologia e usar os novos artefatos tecnológicos sem que possa acarretar na mente dos discentes uma confusão?Como ajudá-los a usar as tecnologias e escolher conteúdos que não os prejudiquem? Segundo Rischbieter (2009, p.56) “Em um mundo atual no qual os acessos ilimitados aos mais diversos conteúdos se democratizar, selecionar, editar, reconhecer o que é ou não confiável torna-se fundamental”.

O professor sempre foi em sala de aula um líder, mas algum tempo tem sido deixado para trás pelo fruto de muitos continuarem acreditando no modo tradicional do repasse de conhecimento, enquanto a nova geração de professores tem sido mais aceita por suas inovações e suas aulas mais interessantes e a maioria desses professores inovadores conta com o uso do computador em suas aulas. Além de adiantar muito o trabalho do professor o computador por ser ainda hoje uma novidade chama a atenção do aluno e faz com que conteúdos ditos “chatos” se tornem mais dinâmicos e divertidos.

Não dar para se falar em educação e esquecer os avanços tecnológicos que estão inseridos no dia a dia na vida do ser humano. Assim, se faz necessário uma reflexão sobre a nossa prática em sala de aula, que com a utilização das mídias podemos obter uma aprendizagem significativa, fazendo com que os mesmos façam uso dessas ferramentas de maneira que o ajudem em sua formação preparando-o para a vida e para o mercado de trabalho.

A função do professor não é apenas ensinar e sim aprender. O professor deve está em constantes transformações, se atualizando em todos os aspectos que envolvem a educação como um todo. Segundo Perrenoud (2000, p.139) “Mais do que ensinar, trata-se de fazer aprender (...), concentrando-se na criação, na gestão e na regulação das situações de aprendizagem”.

O educador deve ter um espírito de investigação e exteriorizar esse espírito para os alunos criando condições que favoreçam o despertar no conhecimento através das TICs.

Uma mudança de atitude em relação à participação e compromisso do aluno e do professor, uma vez que olhar o professor como parceiro idôneo de aprendizagem será mais fácil enxergar seus colegas como colaboradores para seu crescimento, isto já significa uma mudança importante e fundamental de mentalidade no processo de aprendizagem MASETO, (2000, p. 141)

Hoje, com o uso da TIC e da internet, se navega e se abstrai informações livremente, e muita das vezes de maneira erronia devido à facilidade e ao mesmo tempo complexidade de diferentes situações vividas no dia-a-dia. Nessa abordagem a educação é adquirida num sistema aberto. Moraes afirma (1997, p.68) “Com mecanismo de participação é descentralização flexíveis, com regras de controle discutidas pela comunidade de decisões tomadas por grupos interdisciplinares’.

O professor que faz uso do computador para preparação e desenvolvimento de suas aulas, obtém melhores resultados, evita o estresse e a ladainha do velho e tradicional método de ensino. Assim, o aprender é mais prazeroso e significativo tanto para o professor quanto para o aluno.

A utilização das TICs nos fornece uma rede de informações atraentes e flexíveis de múltiplas dimensões de conhecimentos que visa à modernidade e a comunicação aberta entra as nações.

Na rede, aprender é descobrir significados, elaborar novas sínteses e criar elos entre parte e todo, unidade e diversidade e emoção individual e global, advindos da investigação sobre dúvidas temporárias, cuja compreensão leva ao levantamento de novos questionamentos relacionados com a realidade. FAGUNDES (1999)

O computador é uma tecnologia que está presente na vida da maioria da população esse fato não se limitou apenas ao lazer, mas também de sua utilização na escola.

Observa-se a eficácia de seu uso, pois os alunos ficam mais dispostos a interagir em sala de aula. Com isso ocorre um maior número de participação e conseqüentemente de um melhor ensino aprendizagem.

Ele é um recurso tecnológico que por si só já chama a atenção, sua utilização visa também uma contextualização enfatizando constantemente a formação crítica do alunado.

3.CONCLUSÃO

A vida escolar passa constantemente por transformações com isso as metodologias sofrem grandes alterações, tendo as inovações um papel fundamental na nova forma de saber.

Os alunos apáticos anseiam por novidades por não aceitarem as mesmices e as aulas monótonas que estão acostumados a receber diariamente desde seu início de sua vida letiva.

Os professores necessitam está atualizados com as novas técnicas que os recursos tecnológicos precisam para serem manuseados, com isso uma formação tecnológica torna-se inevitável e urgente.

As inovações desempenham um papel de extrema importância no processo ensino aprendizado, pois facilita a concentração e participação dos alunos, além de oferecer formas diversificadas no repasse de conteúdos.

A escola inovadora proporciona um ambiente repleto de desafios, melhorias e uma busca incansável de conhecimentos, pois instigam aos alunos a terem suas próprias opiniões.

Observa-se então a reformulação na maneira de ensinar possibilitando uma melhoria no quadro educacional onde o aluno está centrado, e os recursos tecnológicos são beneficiadores e responsáveis pela mudança do mesmo.

A inovação tecnológica é responsável por um número maior de alunos felizes em ir à escola além de desenvolverem pontos de vistas diferentes em relação a todos os assuntos favorecendo então na escalada de um mercado de trabalho cada vez mais concorrente e dinâmico.

Essas mesmas inovações têm ajudado e melhorado o trabalho dos docentes que já não sabiam a que recursos recorrer para proporcionarem aos seus alunos uma nova forma de aprendizagem. Com isso a escola consegue aos poucos um papel que desde o inicio foi lhe destinada que é o de formar pessoas com opiniões próprias e com senso crítico.

Analisando as mudanças nota-se como a instituição escolar avançou nos últimos anos, proporcionando a seus clientes um ambiente que possa se contextualizar, ou seja, usar tudo que foi aprendido dentro da sala de aula.

É evidente que todos têm que estarem abertos as conseqüências dessas mudanças como o caso do professor que necessita de uma reciclagem profissional para se enquadrar de uma melhor maneira na nova forma de mediar conhecimento.

A educação em geral em decorrência de todas essas modernizações está apta a qualificar pessoas não só a passarem de turma, mas de elevar o nível de conhecimento para que os discentes possam utilizar em seu cotidiano e futuramente no mercado de trabalho.

Evidencia-se como recursos tecnológicos fazem toda diferença no campo educacional melhorando, aperfeiçoando as técnicas já existentes em favor de um único objetivo que são as melhorias no setor educacional, além de favorecer professores que estão cada dia mais desestimulados e estressados com a pedagogia tradicional e pedante.

REFERÊNCIAS

ÁBILA. Fernanda. Inovação na Educação. Revista Aprendizagem, Paraná, v.2 n.17, p.34-39, março/abril 2010.

FAGUNDES, L. SATO, L.S. MAÇADA, D.l. Aprendizes do futuro: as inovações começaram. Cadernos de informática para a Mudança em Educação. MEC/Seed/ProInfo,1999.Disponível na web: <http// www.proinfo.mec.gov.br htm > Acesso em: 27 dezembro. 2010, 17:49:26.

MASETO, M.T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In MORAM, José Manuel; M.T.; BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.

MORAES, Maria Cândida. O Paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 1997.

MORAN. José Manuel. Os novos espaços de atuação do educador para a inovação. Inovação na Educação. Revista Aprendizagem, Paraná, v.2 n.17, p.62-63, março/abril 2010 .

OSTRONOFF. Henrique. Os Perigos do Filtro Tecnológico. Revista Educação, Porto Alegre, ano12 n. 143, p.24-30, março, 2009.

PERRENOUD. Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

POZO. Juan Ignacio. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informações em conhecimento. In______. Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TICs. Brasília, Esdeva Indústria Gráfica S.A. 2008. 2008. Cap.1, p.29-32.

Beba Almeida
Enviado por Beba Almeida em 10/03/2011
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