O CETICO EM SUA INCONSISTÊNCIA

O CETICO EM SUA INCONSISTÊNCIA

O cético observa e considera que conclui, nos casos mais radicais, pela impossibilidade do conhecimento da verdade, outros céticos, os mais brandos, na possibilidade de algum conhecimento relativo. Quando falamos de ceticismo, compreendemos que sua doutrina filosófica é inconsistente em si mesmo, já que ele ensina “não poder verdade”, ou seja, o cético radical acredita não existir possibilidade alguma de verdade e o ameno em conhecimentos que relativa a coisa de acordo com o sujeito que o observa e define sobre o que foi observado. Os que crêem de forma radical, então, o seu argumento, não pode ser considerado como verdade, sendo sua argumentação inconsistente em si mesma; pois, como aceitar um conceito que duvida de verdade e que precisa convencer o outro de sua verdade. Seria o mesmo que dizer, “Acreditem em minha verdade, não se pode verdade”. Isto é ilógico. Quando os céticos dizem, “como podemos comprovar algo que não vemos, nem sentimos?”, pensando sobre ela, dizemos que esta premissa não é válida quando experimentada, pois, não vemos o amor, mas vemos o seu resultado na atitude dos seres humanos; não vemos o ódio, mas, da mesma forma podemos comprovar a sua existência na atitude de seres humanos. Entendemos que, por viver o cético, a confrontar a diversidade das convicções, abstém-se de aderir às certezas, se contrapondo as expressões dogmáticas do saber. Mas, quando o cético diz não ser possível saber alguma coisa, ele já criou um dogma a respeito do não ser possível saber. Não vivemos sem dogmas. A questão a ser indagada deve ser: O que fazemos dos nossos dogmas? E, do que pode servir o dogma como ponto de partida a descoberta de novas verdades, para a construção de novos conhecimentos? Fazendo uma breve exposição, em sua conceituação, o dogma é considerado como danoso a obtenção da verdade, e por isso, inibe a compreensão de que é necessário querer sempre mais verdade. Se afirmar uma verdade como sendo, parece um algo dogmático, então, todos que têm a sua verdade obtida e compreendida, médicos, engenheiros, astrônomos, físicos e etc., são dogmáticos. Que intrigante afirmação! Por causa dela vêem-nos outra indagação: Quem pode viver sem fundamentação? Fundamento! Queremos fazer outra breve exposição, agora sobre a palavra fundamentação. Ela vem do grego, que tem como significado outra palavra chamada de dogma; e dogma significa, “o que se funda em princípios”. Observem que, sendo assim, quais princípios à sustentação da verdade, que não seja por outro dantes construído, serve para a formação de um conhecimento anterior, e de base para outro conhecimento posterior? Chegamos à seguinte conclusão: O que devemos é dar abertura a formulação de idéias verdadeiras, quando da observação do objeto do conhecimento e, ou reformar as que já existem por identificação e definição destes objetos, para construir verdades, e chegarmos à compreensão da verdade no mundo do saber, que satisfaça à inteligência em seu juízo e definição sobre ela. Concluímos também, que não acreditar na verdade observada e que ainda não foi entendida em sua complexidade, impede a obtenção do verdadeiro da verdade que se obteve, e interrompe o alcance de novas verdades para a construção do conhecimento.