O FUTURO ESTÁ EM VOCÊ
É preciso romper as barreiras que nos prendem no tempo e conceitos que nos tem viciado e pensarmos em descobrir algo novo. Literalmente novo. Que nos permita dar um salto para frente e romper com as barreiras da mediocridade, dos dogmas, das ideologias e da mesmice. Algo que tenho no seu bojo uma única coisa : A transformação. O salto pra frente, pro desconhecido, pro futuro. Chega de passado. Ele está morto. No futuro está a nossa esperança, nossa vida e lá passaremos o resto de nossos dias e creia ele depende só de você!
A alavanca deste salto chama-se educação. Precisamos executá-la com pressa. Precisamos mudar tudo que esta aí e lançar um programa educacional vigoroso, jamais visto neste país. Precisamos antes de tudo de alguém para executá-la, para implementá-la. Alguém que não tenha compromisso com o presente, muito menos com o passado, com as doutrinas socializantes que pretenda mudar o víes pensante da população, ou impor-lhe qualquer outro matiz, ou enfim que tenha qualquer relação com o atavismo das concepções ideológicas, mas que tenha os olhos voltados para o futuro e principalmente, que tenha compromisso com o futuro. Isto depende de ações do governo, mas este salto pode ser iniciado por todos nós, por nossas atitudes. Aos governantes, alerto que é preciso saltar para o futuro e não apenas caminhar para o futuro.
A tecnologia atual impõe desafios assustadores aos povos e aos países que correm o risco de ser ainda mais escravos e ainda mais contribuintes de um sistema ainda mais poderoso que os comandados pela ideologia imperialista não só americana, mas de todos os países desenvolvidos sobre os pobres ou ainda em desenvolvimento, que vigorou nos últimos 60 anos ou mesmo pelas religiões mais sectárias , ou pelos regimes mais opressores. Porque neste novo sistema, ditado pela tecnologia e não mais pela filosofia, nós quereremos ser escravos e não precisaremos ser compungidos ou sofrer lavagem cerebral para sê-lo. Na verdade, já somos idiotizados pelo desejo de sê-lo.
Falo da tecnologia digital e seus efeitos que dominam sutil e avassaladoramente a todos as mentes, independente de credo, religião, posição social ou idade. Os americanos comandam o show, ladeados pelos países mais avançados do mundo, como Coreia do Sul, Japão e Alemanha entre outros etc. Estes países criam poderosos produtos de consumo, capaz de enlouquecer os jovens, arrebatar os homens de negócios, as senhoras da sociedade, as donas de casa, os políticos, publicitários, jornalistas, os religiosos,enfim qualquer um que seja intelectualmente capaz e também serve de esteira e plataforma para toda a revolução nas comunicações, na administração política, econômica, financeira, cultural, social, publica ou privada, turística e mesmo religiosa. Ninguém quer estar fora da rede. Rede? Desconfie do termo. Rede é algo que te prende. Você já pensou nisso?
O pior é que a tal rede, nos dá a todos a sensação de liberdade, de modernidade, de produtividade, de inteligência, de vanguarda, de leveza, de tudo que é bom e necessário. Somos agora uma legião de fissurados consumidores de tudo que é digital e assim escravizados até o calcanhar e como o nosso mais legitimo consentimento e o mais fundo dos nossos desejos.
Esquecemos que poucos são os países geram esta tecnologia, os outros países são apenas consumidores. Consumimos avidamente tudo que vem embalado em vídeos, games, celulares, tablets, programas de computadores, softwares de administração, de controle. Esta revolução está apenas no começo. A mutimedização, ou seja, a junção de várias mídias de comunicação, computação gráfica, inteligências artificiais, guiados pelas altas velocidades de processamento, pela integração crescente dos chips, que são componentes semicondutores, aliados a descoberta de novos materiais, que somados às tecnologias mais novas como a nanotecnologia, gerarão por certo, novos produtos e novos hábitos em nós, consumidores, atando-nos para sempre, no mundo digital. Seremos pessoas digitais e não mais analógicas, como foi a humanidade, desde os primórdios de sua existência. Daí os robôs poderão executar um papel semelhante ao que desempenhamos com tranquilidade e a ficção científica será apenas uma nova e assustadora realidade.
Lembre-se que a tecnologia caminha aos saltos. Enquanto a educação e os sistemas educacionais dos países evoluem devagar, de passito como dizem os Mexicanos.
Um pais como o Brasil precisa desesperadamente dar um salto gigantesco em seu sistema educacional para que possamos entender os avanços e ser na maioria, não apenas capazes de usar os benefícios da tecnologia, mas tentar criar e participar do seleto mundo virtual que já carreia bilhões de dólares aos detentores da tecnologia digital.
Clamo que despertem! Esta industria que tende a ser multi-bilionária se já não o é. Ela é feita basicamente de software. O hardware, ou seja as partes mecânicas e eletrônicas, são importantes, mas não é aí que está o dinheiro. Ademais perdemos este bonde, não temos condições de participar do meercado de componentes semicondcutores, no entanto a guerra do software está em aberto.
O software nasce da mais do que da inteligência, nasce da criatividade e é um produto virtual. Não demanda processos fabris, grandes invesntimentos etc..Você não o vê, mas ele está embutido dentro dos produtos que você consome. Muito mais que isto, ele é a alma, o coração, a inteligência dos produtos que você consome.
Como já disse perdemos o bonde do hardware. Na década de 70, estávamos no mesmo nível tecnológico de países como Taiwan, Filipinas, China. Na época, os incautos militares, açodados pelo poder econômico local, criaram a reserva de mercado para os componentes semicondutores (Chips). O que significava que apenas a industria nacional poderia atuar neste mercado. Pensavam corretamente os militares, então no poder, que esta tecnologia dominaria o mundo em 30 anos e então seriamos um pais forte e moderno, afinal possuíamos uma enorme quantidade de silício, material semicondutor básico utilizado na fabricação de chips. Esqueceram que faltavam duas coisas fundamentais: A tecnologia para fazer os chips e uma política industrial para implementá-la para ganhar o mercado mundial. Nada foi feito e o Brasil ficou para trás. Hoje importamos todos os componentes semicondutores (Circuitos integrados, transistores etc..) que consumimos e não mais podemos participar desta industria como protagonistas, nem mesmo como coadjuvantes. O trem passou e ficamos na estação do tempo sem lenço nem documento e com as calças na mão.
Já na industria do software, que está sendo escrita agora, poderemos sim ser um player, já temos um industria de software no pais. Tornar um grande player, depende de nossas atitudes e de decisões do governo.
Todavia que ninguém se engane! Esta industria tem um jogo pesado, bruto e visceral. Algum tempo atrás um empresário americano bem sucedido levava 30 anos para construir seu império. Agora, na industria virtual, do software, um empresário se torna bilionário com apenas 23 anos de idade. Alguns com menos de 30 já são detentores de fortunas incalculáveis, superiores a empresas centenárias e bem sucedidas. A Google tem menos de 10 anos e vale mais que a Boeing, por exemplo. Os negócios também podem desaparecer da noite para o dia, dependendo de erros nas estratégias dos produtos. O menino que criou o facebook ficou bilionário e creio que ainda não atingiu os 25 anos.
Se alguém está ficando rico tão depressa, alguém está mandando toneladas de dólares para ele. Quem? Ora não é mãe dele, por certo. Somos nós!!! Nossos filhos, os pobres, os ricos, os remediados do Brasil, os negros, os brancos, os mulatos do Equador, os mineiros do Chile, os atravessadores do Paraguai e os trabalhadores do resto do mundo. Atenção : Os novos bilionários não moram no Brasil. Eles moram nos EUA na maioria o que significa dizer, que continuamos a fortalecer a economia mais forte do mundo e a torná-la ainda mais próspera e portanto mais poderosa carreando bilhôes de dolares para eles. Com recursos entrando a rodo, eles poderão desenvolver mais tecnologia, mais cérebros, mais riqueza e continuarão ser ainda mais opulentos. Embora exista uma idéia de que o império americano está acabando, por conta de uma crise econômica, que é temporária, eles continuam a se fortificar. Não se iludam!
Crise estão países como o Brasil, que ainda não tem políticas claras para o futuro, nem um sistema de educação que nos permita sonhar com grandes avanços no campo tecnológico e que continuamos a formar massas enormes de imberbes, muitos acima de 30 anos e ainda aprendendo rudimentos da escrita, porém tomando decisões políticas sem nenhum conhecimento de como o jogo político funciona ou sem consciência clara da importância do seu voto.
A pergunta que se faz é o que propiciou este estágio de progresso aos americanos, Japoneses e Coreanos entre outros no mundo digital? A esta pergunta, cabem muitas respostas. Certamente, os apressados diriam que é fruto de dominação econômica, exploração dos países pobres, de políticas agressivas e dominadoras, domínio militar etc...etc. Não vou entrar nesta seara. Ficaríamos dias discutindo sem que isto levasse a nenhuma conclusão. Minha resposta é uma só : Educação. Estes países investiram pesadamente em educação. Jamais omitiram-na e ostentam, em consequência, os menores índices de analfabetismo, os melhores sistemas educacionais e portanto geram, grandes cabeças e grandes tecnologias, como essa, digital que vai nos dominando por completo. A Coréia do Sul, nunca foi uma potência, não explorou países do eixo sul, nunca foi imperialista e no entanto, hoje exibe sinais claros de pujança tecnológica e econômica, apesar de sequer ter recursos naturais. O que fizeram? Investiram pesadamente em educação. Poucos países no mundo investem como os coreanos na educação. Hoje uma referencia mundial. Há um slogan naquele pais que serve de mote para lançar as pessoas a perseguirem o desenvolvimento pessoal a qualquer custo. “ Não temos recursos naturais, Não temos petróleo, nem terra pra plantar, nosso único recurso é a inteligência e a educação”.
Não nos enganemos. Não achemos que o Lula ou qualquer outro líder vá nos salvar. Nós temos que nos salvar. Nós temos que nos lançar no estudo. Nós temos que tentar nos desenvolver e desenvolver nossos filhos, para que não curtam simplesmente a vida, mas sacrifiquem-na nos bancos escolares, para que possam deixar aos seus filhos, um pais melhor, mais próximos do mundo avançado. Cabe a nós escolher melhor, com base no conhecimento aqueles podem nos dar o esperado avanço em nossa educação. Pouco importa se é de esquerda, centro esquerda ou de centro-direita. Cabe a nós nos tirar da escuridão do não saber e iluminar nosso futuro! Cabe a nós escolher melhores os governantes com base no que realmente podem fazer para garantir nosso país como um protagonista tecnológico nas próximas décadas e não ficar esperando que eles, resolvam nossos problemas atuais. Isto devemos conseguir com nossos esforços, com nossa fé no trabalho, nossa crença em nosso futuro e nossa vontade de vencer. Se o governo propiciar os meios, como uma politica de emprego e desenvolvimento, já terá feito muito. Cabe aqui a frase do Kennedy com um pequeno adendo: Não pergunte o que o país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer pelo seu país e principalmente pergunte a você o que você pode fazer por você mesmo!