Evolução Criativa - Evolução Como? De Que? Para Quê?

INTRODUÇÃO

Dentro de nosso objetivo de elaborar série de artigos facilitadores da apropriação do conhecimento contido no livro de Amit Goswami -“Evolução criativa das espécies”, julgamos necessário elaborar, não propriamente artigo, mas, um resumo sobre o capítulo 5, da Parte 1 – “ EVOLUÇÃO DE QUE PARA QUÊ?.

Necessário ressaltar a reflexão do biólogo Charles Birch: há duas maneiras de pensar sobre o relacionamento entre a vida e a matéria: “a vida é semelhante à matéria; e a matéria é semelhante à vida”.

Se a vida for semelhante à matéria, então a vida, como matéria bruta: torna-se virtualmente determinista; é limitada; incapaz de processar significado; carente de criatividade; e sem consciência subjetiva.

Assim, é provável que ocorram a narrativa de conceitos e entendimentos díspares, conforme a teoria esteja influenciada por uma ou outra maneira de pensar o relacionamento entre vida e matéria. (a polaridade no espiritualismo é espírito e matéria).

CONCEITOS, SIGNIFICADOS

Campos Morfogenéticos

Morfogênese é o Processo de criação de formas. Morfo significa forma, em latim, e gênese, criação.

Campos Morfogenéticos são os projetos da criação de formas biológicas. São os campos que ajudam a programar a forma biológica.

Os Campos Morfogenéticos ajudam a prover as células com os programas de diferenciação de células, cruciais para o desenvolvimento de todos os tecidos necessários à vida.

As diferenças de funcionamento entre células, por exemplo de cérebro e do fígado, são feitas por programas, que permitem diferentes conjuntos de genes criarem diferentes conjuntos de proteínas funcionais nos diferentes órgãos.

Criacionismo

Filosofia bem antiga, segundo o livro do Gênesis, do Antigo testamento da Bíblia, que declara simplesmente e entende literalmente que Deus criou no mundo e todas as espécies biológicas há seis mil anos, em seis dias. Presume não haver evolução.

Num sentido ampliado, o Criacionismo é a crença e forma de explicar a origem do mundo – o universo, a Terra, a vida, os reinos, a humanidade – pela criação de um agente sobrenatural. No criacionismo se busca atribuir a constituição das coisas à ação de um sujeito criador. No entanto, seu uso moderno é restrito à rejeição da evolução biológica, por motivação religiosa.

Desígnio (Desenho) Inteligente

Não deixa de, também, ser teoria criacionista. Aponta uma causa inteligente para as características naturais dos seres vivos. Crítica do Evolucionismo, teoria que supõe vida como resultado de evolução. Tudo resulta de desígnio inteligente por parte de um desenhista, que faz tudo de uma vez.

Os teóricos do Designío Inteligente procuram reviver Deus, seja de forma implícita como no criacionismo, seja implícita, apontando a inteligência e deixando o indivíduo inferir a existência de um desenhista.

Entropia

Grandeza física utilizada na Mecânica Estatística e na Termodinâmica para medir o grau de desordem de um sistema. Dizemos que, quanto maior for a variação de entropia de um sistema, maior será sua desordem, ou seja, menos energia estará disponível para ser utilizada.

O conceito de entropia está também relacionado à noção de aleatoriedade e de número de estados ou configurações possíveis. Assim, quanto maior for a entropia de um sistema, maior será o número de estados possíveis, bem como sua aleatoriedade.

A palavra aleatoriedade exprime quebra de ordem, propósito, causa, ou imprevisibilidade em uma terminologia não científica. Um processo aleatório é o processo repetitivo cujo resultado não descreve padrão determinístico, mas segue distribuição de probabilidade.

De acordo com diversas interpretações da mecânica quântica, fenômenos microscópicos são objetivamente aleatórios. Isto é, um experimento onde todos os parâmetros relevantes são controlados, mesmo assim, existem alguns aspectos do resultado que variam aleatoriamente.

Evolução

No contexto filosófico, a evolução representa uma alteração progressiva de um ser ou de um sistema em direção a um estado final. A hipótese teleológica (os eventos têm finalidade) indica que a evolução pressupõe um estado inicial, que se supera (evolui) para atingir um outro, final.

Evolução indica a ação ou efeito de evoluir. Uma evolução remete para o aperfeiçoamento, crescimento ou desenvolvimento de uma ideia, sistema, costume ou indivíduo.

Como processo biológico de transformação, a evolução consiste em conjunto de modificações lentas em direção a um determinado sentido, que remete para um desenvolvimento gradual e progressivo.

Evolucionismo

Também conhecido como darwinismo. Contrária ao Criacionismo, pois não admite a participação de uma entidade ou ser divino na criação das espécies de seres vivos que existem na Terra. Indica que a multiplicidade existente atualmente é fruto da modificação lenta e progressiva de espécies de seres vivos de um estado rudimentar até apresentarem as suas características atuais.

Essas mutações podem ser vistas, por exemplo, em fósseis de organismos que hoje não são encontrados na Terra, mas que possuem grandes semelhanças com seres vivos do presente.

Nesse âmbito da biologia, o Evolucionismo tem um sólido fato empírico a seu favor: algumas espécies têm tanta coisa em comum, que a ideia de uma origem comum, de uma árvore da vida, por assim dizer, parece inevitavelmente óbvia. A ideia original de Darwin, sobre tais similaridades (chamada homologia) foi corroborada por dados muitos convincentes.

Segundo o darwinismo a evolução acontece por conta do acaso e da necessidade. O acaso é aleatório, não tem nenhum direcionamento preferencial. A necessidade, que é a seleção natural se baseia na possibilidade de sobrevivência, depende da fecundidade, ou seja, do sucesso da espécie na produção de bebês, a complexidade não exerce algum papel aqui.

HIERARQUIA ENTRELAÇADA

O observador, o sujeito, escolhe o estado manifestado dos objetos em colapso, mas sem os objetos em colapso, inclusive o observador, a experiência do sujeito também não têm lugar. Essa lógica circular do surgimento (da manifestação) dependente de sujeito e objeto é chamada hierarquia entrelaçada, ou emaranhada.

Sempre que se causa o colapso de uma onda de possibilidade quântica, está presente uma “hierarquia entrelaçada” em sua mensuração. Observa-se que a existência da hierarquia entrelaçada depende vitalmente do aspecto micro-formando-macro da matéria. Assim o colapso quântico e a manifestação só podem ocorrer quando a matéria está em jogo.

CORRESPONDÊNCIA ENTRE

FUNÇÕES PSICOLÓGICAS E DOMÍNIOS DA CONSCIÊNCIA

Em 1971, o psicólogo Carl Gustav Jung propôs classificação empírica das quatro funções psicológicas: sensação, sentimento, pensamento e intuição. São modos dos seres humanos experimentarem a vida. Essa classificação das funções psicológicas corresponde, praticamente, à constituição oculta do homem da Ciência Iniciática das Idades.

Cada uma dessas experiências vem de um mundo correspondente de possibilidades – físicas, vitais, mentais e supra mentais. As possibilidades sofrem colapso e se tornam eventos reais da experiência humana consciente.

Esse mundo correspondente de possibilidades corresponderia:

Material (possibilidades físicas), que corresponderia ao domínio da elaboração de representações manifestadas;

Vital (possibilidades vitais), correspondente ao domínio dos campos morfogenéticos;

Mental (possibilidades mentais), que corresponderia ao domínio dos significados; e

Supra Mental (possibilidades supra mentais), correspondente ao domínio dos arquétipos dos deuses.

EVOLUÇÃO - DE QUE PARA QUÊ

A evolução é necessária para que se experimentem as possibilidades manifestadas da Consciência. Quando a Consciência é inseparável de suas possibilidades, existe apenas uma coisa, e não é possível a experiência.

A percepção, ou seja, a cisão sujeito-objeto, é necessária para a experiência. O propósito da evolução, segundo expressão de Jung, pode ser enunciado como: “é tornar o Inconsciente (aquilo que não está ciente) Consciente (aquilo que cada um está ciente e é capaz de manifestar experimentalmente).

Influenciado pelo conhecimento sistematizado pela “Ciência Iniciática das Idades”, poder-se-ia afirmar que o propósito da evolução seria o desenvolvimento da Consciência (na linguagem utilizada por Amit Goswami), através das experiencias nos níveis de mobilidade, sensitividade, emoções, pensamentos, intuições...)

EVOLUÇÃO - COMO SE DÁ?

Amit Goswami, em seu livro “Evolução Criativa das Espécies”, responde que foram o filósofo Sri Aurobindo, em 1939, e o sacerdote jesuíta Pierre Teilhard de Chardin, em 1961, que responderam essa pergunta. Além disso, o conceito foi aprimorado, em 198, por Ken Wilber, e pelo próprio Goswami em 2001.

No início, a Consciência incluía todas as possibilidades: passadas; presentes; e futuras. Quando todas as possibilidades são incluídas não há escopo para a passagem do tempo.

Para incluir o tempo na equação do universo manifestado, a Consciência deve limitar ao que é possível. Limitação progressiva sobre aquilo que é possível é uma involução da Consciência. Deste modo, quando a evolução é vista dentro do contexto do primado da Consciência, a involução deve precedê-la

Tudo isso não seria possível, senão precedido de um conjunto de regras. Como dizia Einstein, deixando-se perceber, não ateu: “Deus não joga dados”, ou seja, entende-se, a criação contém, um conjunto de regras.

Assim, o primeiro estágio da involução contém um conjunto de regra, pode-se chama-lo de “corpo de leis”. Contém as leis de comportamento de tudo que será válido a seguir, inclusive as leis de sua própria operação. Esse “corpo de leis” será identificado como o corpo supra mental da consciência

A limitação seguinte restringe as possibilidades, exclusivamente, àquelas significativas, criando, desse modo, a mente que processa significados.

A seguir, a limitação restringe as possibilidades, exclusivamente, àquelas que pertençam a certos planos, projetos, ou campos morfogenéticos de existência biológica, ou seja, à vida.

A limitação final é a exigência da manifestação, o colapso das possibilidades que pertençam a todos os domínios, inclusive ao final que se chama de matéria e que é necessária para serem feitas as representações daquilo que sucedeu antes.

OS ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO

A progressão da evolução descrita nessa nova ciência é bem diferente daquela contemplada pela biologia materialista – a matéria evolui até a vida.

O que evolui? Todo o universo material evolui em possibilidades, até a primeira célula viva e seu ambiente estarem prontos para manifestar as funções biológicas rudimentares (reprodução e manutenção, inclusive eliminação de resíduos) e para levar a cabo a mensuração quântica em hierarquia entrelaçada.

A viagem evolucionária da vida começa: a evolução da capacidade da matéria para representar os campos morfogenéticos vitais.

A evolução da simplicidade para a complexidade, pode ser explicada:

Primeiro, a complexidade permite uma representação cada vez mais sofisticada dos campos morfogenéticos que já foram representados.

Segundo a complexidade abre lugar para a formação de representações de campos morfogenéticos anteriormente não representados, que correspondem às funções biológicas “superiores”

Com a compreensão da evolução rumando para a complexidade, a flecha biológica do tempo não é mais um mistério. Quando os organismos ficam mais sofisticados, representam em si mesmos mais e mais campos morfogenéticos, e os campos são representados com sofisticação cada vez maior.

Com o decorrer dessa mudança, os organismos ficam mais sofisticados no processamento de sentimentos.

Toda essa ordem e sofisticação crescentes exigem o envolvimento de criatividade pela consciência.

Se a consciência escolhe segundo as leis probabilísticas da física quântica e como essa escolha produz aleatoriedade e entropia crescente, então como a vida se sustenta contra essa corrente dominante e aumento de entropia? A vida só pode florescer na presença de uma grande fonte de entropia negativa. A conclusão que se chega é que esta grande fonte de entropia negativa é o Sol.

Quando o cérebro se desenvolve, o organismo desenvolve a capacidade de representar a mente, que processa significado. Esta etapa dá início a uma nova era da flecha biológica do tempo – a evolução para fazer representações mentais.

Este aspecto de fazer representações mentais foi bastante percebido pela antropologia e pela sociologia.

Ao se perceber a natureza desta segunda fase da flecha biológica do tempo, pode-se projetar o que o futuro da evolução deve reservar para o ser humano.

O FUTURO DA EVOLUÇÃO – RUMO AO PONTO ÔMEGA

No modelo de evolução precedida de involução, pode-se prever mais um estágio da flecha evolucionária do tempo

Amit Goswami neste capítulo 5 que finaliza a Parte 1 – Introdução, de seu livro “Evolução criativa das espécies”, para dar resposta a essa questão socorreu-se: da teoria transformista (evolucionária) de Teilhard Chardin, biólogo e monge jesuíta visionário; e de visão semelhante de Sri Aurobindo filósofo, yogi, guru, poeta e ativista político indiano.

Conhecemos a Biosfera – rede de vida orgânica que circunda e vive no planeta Terra - físico. Pois bem, Teilhard Chardin viu a segunda flecha evolucionária do tempo como uma noosfera, uma esfera da mente evolutiva da humanidade.

A noosfera existe na dimensão exterior do mundo, na civilização humana, nos livros, na internet, enfim em todos os meios de informação, mas não apenas nesse mundo exterior, também tem uma dimensão interior.

Este monge visionário, vislumbrou: quando essa dimensão da noosfera, ainda fragmentada, chegar a se fundir, assumindo, portanto, uma dinâmica própria, haverá uma nova fase na evolução, um salto quântico, que ele chamou Ponto Ômega.

Sri Aurobindo teve a mesma visão. A mente humana passando por diversas fases evolucionárias, mas todas baseadas no cérebro. Com o desenvolvimento daquilo que ele chamou “sobremente”, os humanos atingem um apogeu. No estágio seguinte desenvolvem-se seres super-humanos, capazes de manifestar qualidades divinas, os arquétipos supramentais da mente, diretamente na matéria.

REGISTROS COMPLEMENTARES.

No sentido de ilustrar: o quanto a ciência dos homens vem cada vez mais corroborando, reforçando a ciência dos deuses - “Ciência Iniciática das Idades”, ciência, paradoxalmente, construída não pelo método científico, mas por espécie de sistematização das revelações dos deuses (seres reconhecidos como encarnações divinas, iluminados); e o quanto o trabalho desses cientistas, de fato, vem caminhando à integração entre ciência e espiritualidade, destacam-se as observações a seguir elencadas.

Quanto à referência de que a consciência escolhe segundo as leis probabilísticas da física quântica. Como essa escolha produz aleatoriedade e entropia crescente e que, para a vida florescer, o Sol seria a grande fonte de entropia negativa. Ou seja, o sol seria a fonte de energia faltante à continuidade da vida. Em nosso entendimento essa energia suplementar, entropia negativa corresponde a Prâna (energia cósmica), na Ciência Iniciática das Idades, transportada pelos raios solares e amálgama estrutural dos seres vivos.

No início do século XX um casal pesquisador russo descobriu equipamento, espécie de máquina fotográfica, a qual deu seu nome, máquina Kirlian, que conseguiu registrar uma das duas vestes do Corpo Físico, a Veste Vital, contraparte da outra, Veste Física Densa.

Existe uma instituição criada no Brasil de nome Instituto de Projeciologia e Conscienciologia - IPC que com seu saber construído com base em experiências em viagens conscientes a outros planos mais sutis, mais do que ratificou a existência do plano das emoções denominado pela Ciência Iniciática das Idades de Plano Astral.

A Física Quântica, somente possível graças ao desenvolvimento dos sensores, com: suas partículas sub atômicas transladando sem itinerário nesse plano denominado pela ciência dos homens como físico e reaparecendo; e esse fenômeno de desequilíbrio de energia sugerindo que a partícula foi busca-la em fontes em espaços não identificados, indica que, mais cedo ou mais tarde, mais alguns dos Planos da Natureza da Ciência Iniciática das Idades serão confirmados pela Ciência dos Homens.

Está cheia de razões e saberes essa corrente de cientistas, não materialista, que trabalha para integrar ciência e espiritualidade e que, sem preconceitos da ciência tradicional, afirma: os mais próximos dos paradigmas finais da ciência dos homens são aqueles que cederam lugar à existência de O Mistério Criador, tal como Amit Goswami na sua teoria da “Evolução Criativa das Espécies.

FONTES:

Livro

Evolução Criativa das Espécies – Amit Goswami – Tradução de Marcello Borges

Sites

conceitos.com;

mundoeducacao.uol.com.br;

pt.wikipedia.org; e

significados.com.br.

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J Coelho
Enviado por J Coelho em 30/11/2022
Reeditado em 30/11/2022
Código do texto: T7661596
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