Arquétipos - Tipos
INTRODUÇÃO
Em complementação ao artigo “Arquétipos”, tratar-se-á de seus tipos.
Conforme pesquisa realizada, observamos duas linhas junguianas para agrupar os tipos de arquétipos: a primeira e outra mais contemporânea. Na primeira, os tipos correspondem a alguns elementos tratados nas Estruturas Gerais e Especializadas e mais a “Grande Mãe”. Na outra, mais contemporânea, selecionou da infinidade de tipos padrões de comportamento resultantes dos diversos arquétipos, os doze arquétipos considerados mais presentes, mais populares.
Assim, serão apresentadas duas relações de tipos de arquétipos, mas, antes, serão destacados alguns conceitos.
CONCEITOS RELEVANTES
Divisão Básica da Psique
CONSCIENTE (Consciência Pessoal) e INCONSCIENTE, que por sua vez se divide em: INCONSCIENTE PESSOAL e INCONSCIENTE COLETIVO, posteriormente denominado PSIQUE OBJETIVA.
Além desses três níveis da Psique, Jung considerava outro pertencente a ela:
MUNDO EXTERIOR DA CONSCIÊNCIA COLETIVA – o mundo cultural dos valores e formas compartilhadas.
Consciente
É a consciência pessoal. Corresponde à percepção consciente ordinária. Não é algo fixo e imutável, mas sempre em desenvolvimento. Esta percepção consciente se desenvolve diariamente por força da aplicação das quatro funções mentais: intuição, pensamento, sentimento e sensação.
De acordo com Grinberg (1997) – neurofisiologista, psicólogo e pesquisador mexicano: a consciência forma-se a partir do Inconsciente e vai se desenvolvendo progressivamente, de acordo com alguns padrões (arquétipos). Não somente o corpo (com os órgãos, músculos, sistema nervoso e cérebro) evolui, mas também a consciência. Como se ela fosse um órgão invisível, que também cresce, desenvolve, adoece, necessita de cuidados e transforma-se ao longo de nossas vidas.
Inconsciente Pessoal
Exclusivo de psique individual, mas não consciente. Contém as informações esquecidas ou memórias reprimidas. É espécie de receptáculo que fica contíguo ao Ego e contém todas as atividades psíquicas e percepções, que não se harmonizam com a Individuação, ou então foram experiências conscientes, que passaram a ser reprimidas, ou desconsideradas. O conteúdo armazenado no Inconsciente Pessoal é aquele que não possui energia para atingir ou permanecer no Consciente.
Inconsciente Coletivo Ou Psique Objetiva
Possui estrutura aparentemente universal na humanidade.
O Inconsciente Coletivo é uma espécie de reservatório de imagens latentes, denominadas de imagens primordiais, aquelas que estão relacionadas ao início do desenvolvimento da psique mais primitiva. São originárias do passado ancestral de todos os seres humanos, bem como dos antecessores pré-humanos ou animais. O conteúdo do Inconsciente Coletivo jamais foi consciente em qualquer dos períodos de vida de um indivíduo.
O conteúdo básico do Inconsciente Coletivo, ou Psique Objetiva são: as Imagens Arquetípicas, imagens profundas e fundamentais, que se formam pela ação dos Arquétipos, sobre a experiência que vai se acumulando na Psique Individual; e os Instintos, qualidades que não foram adquiridas, mas herdadas, ou impulsos destinados a produzir ações, que resultam de necessidade interior, sem motivação consciente.
Sobre instintos, Jung considerava a energia psíquica como um conceito neutro, mudando de aplicação de acordo com as necessidades naturais da vida e da pressão interna de diferentes instintos, que muitas vezes entram em contradição. Agrupou esses instintos em: instintos de auto preservação (instintos de sobrevivência como nos animais); instintos de preservação da espécie (também nos animais); instintos de impulso à ação (alguma correspondência com os instintos ao crescimento, à expansão dos animais); instintos de reflexão; e instintos de criatividade, estes dois últimos exclusivos ao homem.
Arquétipos
São formas universais coletivas, básicas e típicas da vivência de determinadas experiências recorrentes, que expressam a capacidade criativa única e autônoma da psique. Núcleos ativados que organizam representações simbólicas, em determinados padrões de comportamento. Tem origem numa constante repetição de uma mesma experiência, durante muitas gerações.
O Arquétipo não é a própria imagem é a tendência para a estruturação de imagens, de maneira particular, da experiência dum ser humano.
O Arquétipo não é uma experiência herdada. É a repetição dessa experiência que se tornou símbolo, a medida em que se revestiu das experiências pessoais conscientes ou inconscientes. Funcionam como centros autônomos, que tendem a produzir, em cada geração, a repetição e a elaboração dessas mesmas experiências. Expressam -se em formas de comportamento humano, por meio de emoções, de fantasia, ideias... São padrões de vida que não são aprendidos, semelhantes a padrões de vida não aprendidos nos reinos: vegetal; e animal.
É a forma imaterial que os fenômenos psíquicos tendem a se moldar. Estruturas inatas, que servem de matriz para a expressão e desenvolvimento da Psique.
TIPOS DE ARQUÉTIPOS – Agrupamento mais tradicional
Persona
Esse tipo de arquétipo se expressa pela imagem que nós passamos de nós mesmos para as outras pessoas. A Persona não corresponde de forma perfeita a quem nós somos e não revela todos os traços de nossa personalidade. Isso porque ela está conformada às normas da sociedade.
Sombra
Está relacionado às características de nós mesmos, que escondemos de nosso consciente e de outras pessoas. Nós não as aceitamos e ficam reprimidas no nosso inconsciente. Jung entendia que é necessário reconhecer essas características, para que sejamos inteiros de fato. Máscaras que usamos e que criam uma personalidade, ou interpretam um personagem do qual queremos parecer na sociedade, na família e no trabalho
Anima e Animus
Esses arquétipos são a imagem espelhada do nosso sexo biológico. Assim sendo, o Animus é a energia masculina que existe na mulher (lado racional) e a Anima é a energia feminina que existe no homem (o lado emocional). Pode ser muito difícil, para algumas pessoas, reconhecerem a Anima ou o Animus em si.
Self
Esse Arquétipo é uma tendência que nós temos de buscar, o estado de autorrealização, autoconhecimento e equilíbrio. Representa a unificação do Consciente e do Inconsciente do ser humano.
Grande Mãe
Está relacionado aos comportamentos e às representações que foram feitos da figura materna, ao longo do tempo, que podem ser positivos ou negativos. Assim sendo, a mãe é vista tanto como fonte da vida, quanto como detentora do poder de destruição. Os filhos tendem a imitar aspectos positivos e negativos da figura materna.
TIPOS DE ARQUÉTIPOS – Agrupamento mais Contemporâneo
1 – O Sábio
Também conhecido como: o perito, o erudito, o detetive, o conselheiro, o pensador, o filósofo, o acadêmico, o pesquisador, o planejador, o profissional, o mentor, o professor, o contemplador.
Representações relacionadas à sabedoria. Motiva as pessoas a conhecerem os mistérios da vida e, também, a procurarem por pessoas que exerçam o papel de liderança sobre si.
Relacionado a pessoas, intelectuais, apaixonadas e fascinadas pelo conhecimento. Adquirir cada vez mais conhecimento é o maior objetivo de suas vidas. Além disso, são pessoas muito racionais e que se conduzem muito raramente pelos seus sentimentos e suas emoções.
O Sábio sempre resolve os seus problemas e conflitos, por meio da lógica e de soluções inteligentes. Por serem tão racionais e terem mente prática e pragmática, não costumam ser criativas e inventivas, preferem ser mais conservadoras, em vez de optar pela ousadia.
O Arquétipo do Sábio é conhecido por servir de base para personagens que buscam o conhecimento, aprendizagem e formas de compreensão apenas para o crescimento pessoal, e não para algum objetivo específico. Pode acabar se tornando envolvido demais com as informações que encontra e acabar esquecendo-se de agir, ou do resto do mundo.
2 – O Inocente
Também conhecido como: o utópico, o tradicionalista, o ingênuo, o místico, o santo, o romântico, o sonhador.
Tem como principal característica, otimismo. Essas pessoas são tão otimistas que, muitas vezes, são imprudentes e incapazes de se precaver e evitar erros, que seriam facilmente evitados. O lado positivo é que são bastantes adaptáveis, flexíveis, resilientes e sempre dão a volta por cima.
O Inocente sempre almeja o “paraíso”. Sente necessidade enorme de buscar a felicidade e de ser reconhecido e aprovado, então a opinião das pessoas é muito importante. Outro ponto é que, justamente por ser inocente, tem dificuldade de ver maldade nas pessoas e de perceber enganos, ou ilusões.
Bem influenciado por simples emoções positivas, esperançosas e nostálgicas. Reage a mudanças, prefere o comodismo e a crença de que o destino trará algo melhor. Quer apenas ser feliz, se sentir bem, e acaba confiando muito em outras pessoas.
3 – O Explorador
Também conhecido como: o candidato, o iconoclasta, o andarilho, o individualista, o peregrino.
É o tipo de Arquétipo que se expressa no comportamento de pessoas inquietas, que rejeitam a estagnação e estabilidade. Costumam tomar decisões ousadas e buscar aventuras. O desejo dessas pessoas é explorar todas as possibilidades e absorver o máximo delas.
São pessoas pouco organizadas e insatisfeitas. Por estarem sempre em busca de algo mais, sentem dificuldades de assumir compromissos e de criar raízes.
O Explorador sente a necessidade de desvendar os mistérios do mundo e da vida, pois deste modo, conhecerá a si mesmo. Precisa ser livre para qualquer tipo de aventura em sua busca pessoal, para descobrir quem realmente é.
4 – O Governante
Também conhecido como: O chefe, o líder, o ditador, o aristocrata, o rei, a rainha, o político, o gerente, o administrador.
Este é bastante observado, é o típico arquétipo de quem busca poder e controle das situações. É tido e visto como um líder nato, responsável, que sabe guiar bem um grupo de envolvidos em alguma trama aparentemente complicada. Seu defeito é que pode acabar se tornando autoritário demais.
Se expressa nos “líderes natos” Além de habilidades de diplomacia, que fazem com que consigam conversar com todo mundo, elas têm uma voz firme e conseguem impor sua vontade diante de qualquer situação que se apresente.
São pessoas racionais, que têm sempre um plano e estão constantemente em busca de estar no controle e de assumir o poder em qualquer situação, seja no ambiente de trabalho, ou na relação afetiva. Qualquer um que fique em seu caminho se torna seu alvo. Insatisfeitas com o agora.
5 – O Criador
Também é conhecido como: o artista, o inventor, o inovador, o músico, o escritor, o sonhador.
Este arquétipo define o personagem que sente necessidade de criar e inovar, caso contrário, sente-se mal e inútil. Quer deixar sua marca de alguma forma e expressar sua visão e ideias, mas pode se tornar perfeccionista, ou encontrar meios, nem sempre tidos como “corretos”, para realizar suas criações.
Alguma semelhança com “O Explorador”, com a diferença de que quem “viaja” mais é a mente em vez de seu corpo. Mente bastante inquieta e está sempre tendo ideias novas e elaborando planos novos. Além disso, é capaz de criar uma nova realidade sem mudar nada, apenas usando sua mente.
Um dos problemas que enfrenta é que, muitas vezes, claudica em tomar decisões, ou atitudes, por passar tempo demais planejando, ou ensaiando. Pelo excesso de confiança em si e por ser ambicioso, frequentemente, acaba se lançando em voos mais altos do que aqueles que são possíveis
6 – O Cuidador
Também é conhecido como: o santo, o altruísta, o pai, o ajudante, o torcedor. Completamente altruísta, só quer o bem do próximo. Guarda semelhança ao Herói, com a única diferença de que não busca um bem maior, nem quer mudar algo, ou destruir algum mal. No entanto, este arquétipo pode vir em conjunto com o do Herói na construção de um personagem.
Se expressa nas pessoas afetuosas, que muitas vezes se sacrificam para agradar e cuidar do outro, porque sentem, quase como uma obrigação, cuidar do próximo. O afeto e o carinho estão em praticamente todos os seus planos. Prestativo, sempre pronto para satisfazer quem quer que seja.
Um dos seus pontos negativos pode ser, justamente, a dificuldade de ver valor em si mesmo, quando não está perto de ninguém, somente encontrando sentido numa vida solidária. Além disso, essas pessoas, frequentemente, assumem mais compromissos do que podem cumprir.
7 – O Mago
Também conhecido como: o visionário, o catalisador, o inventor, o líder carismático, o xamã, o curandeiro, o feiticeiro.
Quer sempre entender o princípio das coisas. Busca conhecer as leis que regem o Universo, para manipulá-las a seu favor e fazer sonhos se tornarem realidade. Mas é exatamente esta a sua fraqueza: acabar se tornando manipulador.
A intuição é a principal característica. Está sempre procurando o que está oculto, além do que pode ser visto. Não é que seja conduzido por emoções e sentimentos, porque é por algo mais que beira à espiritualidade, como sensações, pressentimentos, presságios, entre outros.
O Mago é uma pessoa que consegue promover mudanças não somente em sua vida, mas na vida de todos em seu entorno, quase que de maneira revolucionária. O problema é que podem ser muito idealistas, tendo ideias pouco práticas, sentindo-se frustrados e acabando um pouco isolados e solitários nesse processo.
8 – O Herói
Também é conhecido como: o guerreiro, o salvador, o super-herói, o soldado, o matador de dragão, o vencedor, o jogador da equipe.
Representações daquele que alcança os seus objetivos, ou então que é subjugado. Ele frequentemente busca reprimir a sombra a fim de alcançar o bem da sociedade.
Geralmente, é o protagonista. Suas principais características são a coragem e a força de vencer, não importam os desafios. Este arquétipo geralmente define aquele que tenta provar sua competência através de atos grandiosos, buscando um bem maior, geralmente para o próximo, mas pode ocorrer de querer pra si próprio também. Muitas vezes, acaba se tornando um mártir.
O Herói é um ponto intermediário entre “O Cuidador” e “O Governante”. Ao mesmo tempo em que suas motivações normalmente são nobres, seus métodos podem não ser, porque está disposto a fazer o necessário para “derrotar o vilão”, como qualquer herói. Eles têm conceitos de bem e mal próprios e são inflexíveis.
São muito ambiciosos e gostam de ser aplaudidos e reconhecidos, mas não por ego; como eles sempre sentem que estão fazendo algo por um “bem maior”, esperam reconhecimento por isso. Podem acabar se tornando arrogantes, com pouca disponibilidade para ouvir.
9 – O Bandido
Também conhecido como: o fora da lei, o rebelde, o revolucionário, o desajustado. Não há nenhuma maldade implícita nesse arquétipo. Sua principal característica gira em torno de um espírito livre, que tem grande dificuldade de seguir regras, por ter sua própria ideologia e seus próprios conceitos. Geralmente está à frente de seu tempo.
Isso não significa que “O Bandido” será transgressor, apenas que é bastante independente e se sente indisposto a ter comportamento de massa e a fazer o que é esperado por todos. Sente-se muito desconfortável, quando é pressionado, ou influenciado. Pode tornar-se autodestrutivo e auto sabotador.
Percebe-se bem que não se encaixa na sociedade, e tem qualidades inspiradoras para alguns.
10 – O Amante
Também é conhecido como: o parceiro, o amigo íntimo, o entusiasta, o sensualista, o cônjuge, o construtor de equipe.
Pessoa com percepção sensível e poética em relação à vida, enxergando beleza em tudo, inclusive nas coisas mais cruéis e difíceis. Sente facilidade de ser positiva nos momentos adversos da vida. Sua emoção sempre fala mais alto que a razão. Seu maior medo é ficar sozinha, o que pode derivar em esquecer da própria identidade, por se preocupar muito com a própria imagem.
O Amante busca relacionar-se de forma intensa com todas as pessoas, na base da confiança e intimidade, seja com amantes, familiares e amigos. Além de amar bastante e com muita intensidade, sente que também precisa ser amado, comumente levado à carência afetiva. São pessoas com gosto refinado, grande senso estético, etiqueta e educação, tendo até certa dificuldade de relaxar e de ser mais informais e despojadas.
11 – O Tolo
Também é conhecido como: o bobo da corte, o malandro, o palhaço, o brincalhão, o comediante
Pessoa sincera demais, que não consegue esconder o que sente e que prefere fazer piadas sobre tudo, inclusive (e principalmente) sobre si mesmas e seus sentimentos. Consegue deixar qualquer ambiente leve, mas a falta de seriedade em sua postura faz com que seja preguiçosa e tenha certa dificuldade de ser decidida e séria.
Sem medo do que os outros vão pensar e sem se prender a qualquer tipo de modelo socialmente predefinido, é sempre espontâneo, brincalhão. Irônicas e bem-humoradas, elas têm dificuldade de levar qualquer coisa a sério. Querem desfrutar de tudo o que a vida pode oferecer antes que seja tarde demais.
12 – O Órfão
O Órfão é o arquétipo das pessoas melancólicas e bastante dramáticas, para quem a solidão dói muito e é sinônimo de abandono. Elas têm dificuldade de se virar sozinhas e se sentem muito melhores, quando tem alguém por perto “cuidando delas”, então essa carência às vezes pauta sua vida.
O lado bom é que elas não são egoístas e entregam na mesma medida que recebem. São pessoas muito empáticas, com escuta ativa e grande capacidade de amar e entender a dor do outro. Por fim, elas têm certa tendência a se vitimizar e dificuldade de reconhecer sua culpa e sua responsabilidade em relação à sua vida.
FONTES
Livro
O Herói e o Fora da Lei” de Margaret Mark e Carol Pearson.
Artigos
Fundamentos da Psicologia Junguiana (Psicologia; Psique; e Estruturas Gerais)
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/6764031
Fundamentos da Psicologia Junguiana – Estruturas Especializadas
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/6770289
Fundamentos da Psicologia Junguiana – Inconsciente, Si mesmo e Individuação
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/6776019
Sites
alinerigo.com.br
eusemfronteiras.com.br
psicanaliseclinica.com; e
pt.linkedin.com
ENDEREÇOS RELACIONADOS
FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA JUNGUIANA (Psicologia; Psique; e Estruturas Gerais)
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/6764031
FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA JUNGUIANA – ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/6770289
FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA JUNGUIANA – INCONSCIENTE, SI MESMO E INDIVIDUAÇÃO
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/6776019
O QUE SÃO OS SONHOS
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/6781902
DE VOLTA AOS SONHOS
https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/7699236
COMPLEXO – SIGNIFICADO, CARACTERÍSTICAS E MANIFESTAÇÕES
https://www.recantodasletras.com.br/artigos/7701882
COMPLEXO – TRANSFORMAÇÃO
https://www.recantodasletras.com.br/artigos/7707397
ARQUÉTIPOS – SIGNIFICADO, ORIGEM, CARACTERÍSTICAS E IMPORTÂNCIA
https://www.recantodasletras.com.br/artigos/7725828