O melhor, é o melhor mesmo!

E ai gente, tudo bem? Pois é, eu demoro, mas volto, e volto trazendo novidade nenhuma!Deixa explicar melhor, é que o a pouco tempo atrás tive tempo e oportunidade de ver o filme premiado com o Oscar de melhor filme 2011 (ao menos ainda foi em 2011), O Discurso do Rei.

Baseado em uma história real, o filme é diferente de tudo que esta sendo produzido nos últimos tempos, consequentemente, diferente também do que estamos acostumados a ver nos últimos tempos.

Nada de guerra, nada de muitos carros acelerando e armas poderosas, nada de gente cantando e sorrindo o tempo todo, nada de animais que falam com expressão humana.

Trata-se de um ponto da historia do pai da rainha Elizabeth, a mesma aparece frequentemente criança no filme, e o ponto exato do qual o filme trata é a dificuldade da autoridade em falar em público.

Segue a sinopse do filme, retirado de um site sobre cinema que aprecio muito: o Yahoo cinema:

George VI (Colin Firth), conhecido como Berty, assume, a contragosto, o trono de rei da Inglaterra quando seu irmão, Edward (Guy Pearce), abdica do posto em 1936. Despreparado, o novo rei pede o auxílio de um especialista em discursos, Lionel Logue (Geoffrey Rush), para superar seu nervosismo e gagueira. Com o tempo, tornam-se amigos.

Sim, a sinopse é superficial, e como eu já disse aqui, um bom filme é feito de muito detalhes, e este é repleto deles.

Os cenários são fantásticos, a época propicia isso, logo o figurino também é perfeito.

Na minha opinião Colin Firth é um ótimo comunicador, mas como ator, acho seus trabalho muito parecidos, repetitivos, o que acaba fazendo que o coadjuvante da história, Geoffrey Rush, ganhe atenção especial, pois acaba se destacando. Outro monstro da interpretação que não poso deixar de citar é Helena Boham Carter. Já conhecia alguns trabalhos dela, a achava muito boa, mas ganhou meu selo de excelência quando a vi nos cinemas interpretando Belatriz Lestrange, vilã da saga Harry Potter. Neste filme, ela faz a esposa do rei, e se mostra uma figura tão cativante, a companheira perfeita, com seus diálogos bem construídos, e uma dublagem sensacional. Diferente de tudo que já tinha feito também. Pequena, queta no seu canto ela é grandiosa, porque completa e se faz oculta fortaleza do rei gago.

Já o personagem de Geofrey Rush, terapeuta do rei, é ousado, muito seguro, coisa de quem já viveu de tudo um pouco, experiente. E não dá ouvidos ao pessimismo do rei, persiste e por fim vira seu grande amigo.

Cenas curtas, mas cenas de todo o tipo, mostrando vários aspectos da realeza. E focando num ponto bastante incomum para uma obra cinematográfica e comum para tantas pessoas.

O mais fantástico é saber que aquelas pessoas existiram. E agora deixa falar que o filme traz na sala de terapia uma parece linda com um sofá incrível, grandes idéias de decoração.

E em determinada cena, a esposa do rei, a rainha esta sentada na cozinha da casa do terapeuta de seu marido, e de repente a esposa do terapeuta chega e se espanta com a rainha em sua cozinha, e a rainha age de forma tão formidável, tão gentil. E o grande momento do filme, sem duvida, é quando a Inglaterra para por completo para ouvir um discurso do rei, e fica a grande expectativa: Será que ele vai conseguir?

Num todo a obra nos mostra que a vida de ninguém é perfeita, o poder não pode comprar tudo, e você pode ter muito dinheiro, muito poder e ser uma pessoa simples. O filme confronta personalidades, fala do inicio de uma amizade como ela realmente é, e ajuda a pessoas com este problema a ver que elas não estão sozinhas... E sem mais a dizer, apenas digo que assista, pois o melhor é o melhor mesmo!

Douglas Tedesco