ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS - A FÁBULA

Filme: Alice nos Pais das Maravilhas

Nome original: Alice in Worderland (1865)

Baseado na obra de: Lewis Carroll(1832- 1898)

Direção: Tim Burton

Atores: Mia Wasikowska – Johnny Deep – Michael Sheen – Anne Hathaway – Helena Bonhan Carter...

Duração: 108 minutos

Gênero: Aventura

País: EUA

O evento fílmico, Alice no País das Maravilha ativa a imaginação adulta.

Faz -se nescessário ao homem, o escape lúdico, porque o cotidiano não criativo prega o tédio, a inécia, o ócio.

Por esta razão não pretendemos esgotar com apenas um texto, as várias possibilidades de análises, do filme dirigido por Tim Burton.

Nesse momento, nos limitaremos a explanar acerca dos bichos que circulam no reino subterrâneo, onde Alice retorna, já adulta.

Este trabalho tem como parâmetro o molde fábula.

A fábula investe numa lição moral de característica didática, instrutiva.

Em razão do exposto, nos sentimos à vontade para desenvolver uma manifestação artística satírica em primeira pessoa.

Será quase um chiste! Deixaremos à solta nossa interatividade fílmica.

O filme Alice no País das Maravilhas é catalogada como uma história fantástica, psicodélica e os animais que ali circulam são seres alucinantes, bizarros.

O Coelho branco é o sujeito iniciador, guardador do tempo, um inquieto abelhudo, ele sai lá das profundezas e prega a curiosidade em Alice.

Esta o segue e cai no buraco de si mesma, (inconsciente).

Lá estando,o indutor passa a trata-la com desdém.

Moral da história: Segundo um internauta “ Nunca siga um coelho, você pode cair no buraco e ficar doidão”.

No Túnel, se encontram os indecifráveis gêmeos Tweedledee – Tweedledum.

Seriam eles uma mistura humanóide com Deus me livre?

A lagarta Absolem requer uma análise mais apurada, porque este bicho tem o poder de transformação.

Vale lembrar, ela não é ela, sim ele.

Absolem representa a longevidade, a temporalidade.

O criaturo é velho e como tal, sábio.

A imagem idosa, não faz desse ser grotesco, uma figura adequada. Ele é fumante de arquiller.

Tem mais, a lagarta, prova de maneira incontestável a passagem do tempo ao se autometamorfosear.

Nesta passagem da fita, aflorou em mim uma sensação repulsiva.

Quase golfei assistindo aquele indivíduo ignóbio, um asqueroso

“coró” se auto tecendo na minha frente!

Aconselhamento:Não faça “crochê” assistindo filme.

A vitima pode ser você.

No país da maravilhas tem o gato, representante da fluidez, da leveza, do poder - fazer e do poder - estar em qualquer lugar.

Uma figura mágica que se auto define como apartidário.

Moral da história: Não confie num gato azul fumacento, que tenha olhar ardiloso e uma boca escancarada cheia de dentes.

A prova dificultosa de Alice seria matar Jaguadarte, um dragão, com cara de muito mau!

Penso ser Jaguadarte, o leão que a sociedade mata um, todos os dias.

Em Alice nos País das Maravilhas se encontram outras bicharadas, mas, estão quase escondidas no espaço surrealista.

Então, os retirei do excesso de imagens, os trouxe para o primeiro plano.

São animais alegóricos, fantasiosos, escravos do regime dureza, imposto pela Rainha Vermelha.

Eles sobrevivem por terem funções burocráticas, utilitárias e esportivas.

Nos jogos da Rainha Vermelha, o flamingo, ave pernalta de beleza sem igual, funciona como lindos tacos.

A bola é um bichinho que lembra o mascote oficial da copa do mundo 2014.

Gargalhei, assistindo a Rainha arremessar longe o Amajubi? Fuleco? Zuzeco?

Os sapos, na minha concepção, já são entes repugnantes por si só. Vestidos de smoking, com as pernas verde à mostra, bléé!

Os olhudos tem poder. Afinal, são mestres de cerimônia, nas horas vagas, ladrões de docinhos.

Lembrei dos meus bombons!

Me causa deboche, o trio de pássaros preto voando sem sair do lugar.

São eles, mero ventiladores lá no País das Maravilhas.

Naquele ambiente requintado, o Pálacio, sobra até pro macaco.

Os primatas são as mobílias vivas, as mesas andam, os macaquinhos são as mesinhas menores.

Um detalhe, todos usam uniformes, luvas e chapéus. Um luxo!

O coitado do porco, é o banquinho, sua massa gordurosa serve prá aquecer os pés da Rainha Vermelha, hiláriante!

Tenho como certo, escapou do meu olhar, algum bicho simbólico.

Mesmo assim, aconselho ao nobre leitor: - Assista a Produção Cinematográfica: Alice no País das Maravilhas, desprovido das regras socias castradoras e deixe aguçar a criança que habita teu inconsciente. Divirta-se!