Na ilha deserta: parte 1 (publicado originalmente em 12/9/2020)

Hoje é a primeira vez que me refiro à pandemia nesta coluna. Não sei se será a última. Li e ouvi muita besteira sobre tudo, mas aqui o espaço é para ser dedicado à Sétima Arte.

Alguns cinéfilos, dentre eles o meu ídolo, o jornalista e escritor Ruy Castro, escreveram sobre os filmes que levariam a uma ilha deserta, se alguém lhe fizesse esta famosa pergunta tão cafona. A breguice chegou até mim, queridos amigos.

E responderei a questão sórdida com o critério de apenas um longa-metragem por diretor. Começo com 'O Grande Ditador' (1940), de Charles Chaplin. É imprescindível também levar 'Manhattan' (1979), de Woody Allen, e 'Persona' (1966), de Ingmar Bergman. Alfred Hitchcock, claro, estaria presente, com 'Intriga Internacional' (1959).

'Melhor é Impossível' (1997), de James L. Brooks, não faltaria, assim como 'Batman' (1989), de Tim Burton, 'O Terceiro Homem' (1949), de Carol Reed, 'Cinema Paradiso' (1988), de Giuseppe Tornatore e 'Metrópolis' (1927), de Fritz Lang. Há as fitas que pegaria de bate-pronto, sem pensar muito.

Por exemplo: 'Aurora' (1927) e 'Nosferatu' (1922), ambos de F. W. Murnau (abro uma exceção para ele), 'Cidadão Kane' (1941), de Orson Welles, 'A Montanha dos Sete Abutres' (1951), de Billy Wilder e 'Bonequinha de Luxo' (1961), de Blake Edwards. Carregaria comigo ainda aquelas histórias que têm um valor sentimental, que contribuíram para que eu tivesse essa adoração pelo cinema há vários anos.

E não teria como iniciar a lista do coração sem os 2 'Superman' - o de 1978, de Richard Donner, e 'A Aventura Continua', de 1980, dirigida por Richard Lester. Incluo 'Branca de Neve e os Sete Anões' (1937), de David Hand, 'O Mágico de Oz' (1939), de Victor Fleming, e 'Amor' (2012), de Michael Haneke. Nesta seleção 'Mary Poppins' (1964), de Robert Stevenson, e 'A Noviça Rebelde' (1965), de Robert Wise, teriam cadeiras cativas.

Paro por aqui? Creio que mal não faria se por último, mas não menos importante, eu incluísse na valise 'Boa Noite e Boa Sorte' (2006), de George Clooney, 'Cantando na Chuva' (1952), de Stanley Donen, 'A Felicidade não se Compra' (1946), de Frank Capra, e 'O Exorcista' (1973), de William Friedkin. Está de bom tamanho.

Rodrigo Romero
Enviado por Rodrigo Romero em 14/09/2020
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