O filme Som da Liberdade (Sound of Freedom) e os espíritos-de-porco.

Antes de qualquer outra coisa, digo: Não assisti ao Som da Liberdade (Sound of Freedom); não irei, portanto, comentá-lo. Se ao filme não assisti, ora bolas! comentá-lo posso?! Não. É óbvio, por demais óbvio, que não. Mas posso dizer o que dele vim a saber, a trama, e nada mais: um ex-agente especial americano empreende uma heróica odisséia para resgatar, das gadanhas de seres diabólicos que o capeta defecou durante uma diarréria das brabas - daí haver, deles, uma horda infernal -, crianças que, arrancadas, à força, do seio de suas famílias, eram servidas de alimento a humanos saídos das profundezas do inferno, para satisfazer-lhes os apetites insaciáveis, animalescos, luciferinos; faz a vez do herói, um homem de carne e osso, Tim Ballard, o ator que representou, num filme do Mel Gibson, ninguém mais, ninguém menos, do que Jesus Cristo, Jim Caviezel. Há a se reprovar algo, qualquer coisa que seja, que possa, atendo-se, única e exclusivamente, à trama?! Qualquer pessoa - mesmo que ao filme não tenha assistido, e que dele nada mais saiba do que a síntese, dita acima - dotada que seja de apenas um pingo de decência, dirá ao dele ouvir: "Legal! Beleza! Tem que mostrar isso mesmo, para as pessoas saberem o que de mal muita gente suja faz!" É o que gente decente diz, cada qual a usar de palavras que lhe são íntimas, a exibir seus sentimentos, que são nobres. Ninguém ignora, no entanto, a existência, em nosso mundo, de espíritos-de-porco, gente de alma carcomida, putrefata, que se tem na conta de iluminada, autoridade moral, ser superior, a perfeição humana, entidade suprema dotada do poder de vida e morte sobre todos os reles humanos, e tal gente, nascida podre e apodrecida ainda mais durante a vida, condena o filme, o ator, o homem que empreendeu a heróica façanha, e quem ao filme assistiu, e quem pretende assisti-lo, rotulando-os com os epitetos de praxe, que infalivelmente tira da cloaca e dispara contra quem não se lhe genuflexiona à frente, reverente, servil, pusilânime. Há dias leio e escuto contra os realizadores do filme e das pessoas que encheram as salas de cinema para assisti-lo as diatribes virulentas mais sem-razão que a podridão dos homens pode conceber: que o filme é fascista, teoria da conspiração, obra de fundamentalistas cristãos fanáticos, de gente maluca, de crentes radicais, e, pasmem! de pessoas estúpidas que se ocupam de denunciar violência contra crianças. Tem o caso, que o protagonizam os que estão a, com veemência doentia, insana, cuspir perdigotos infernais na face de quem participou da realização do filme, ares absurdos, dir-se-ia surrealistas, de coisa miasmática, diabólica, mesmo. Jamais presenciei tamanha insanidade, tanta maldade. Estão os espíritos-de-porco a condenarem um filme, e milhões de pessoas que o viram, e muitos outros milhões de pessoas que, não o tendo visto, constituídas de bom espírito, louvam quem atua em defesa das crianças, e, por extensão, de todos os seres humanos.

Está o filme a ser exibido, no Brasil, em salas de cinema. E os brazucas que vivem, no pântano, a se alimentarem, apodrecendo-se, de sujidades, estão a defecarem, com o propósito de enodoarem a reputação de seus alvos, suas maldades, que lhes são naturais, e assim o fazendo expõem-se por inteiro, revelando-se-lhes os tipos podres que são. E as pessoas que deles são os alvos se engrandecem aos olhos de todos.

Que Som da Liberdade seja o primeiro de muitos filmes que exponham as vísceras do voraz monstro que está a flagelar milhões de seres humanos.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 05/10/2023
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