O meu imenso carinho a PORTUGAL, terra maravilhosa!!!

Bem, é com grande satisfação que passo pelo meu pedacinho de recanto com a intenção de escrever um pouco sobre o nosso Portugal, terra linda do Fado.

Algumas pessoas cultivam, mesmo não o conhecendo, falsas idéias sobre o que ouvem aos não adeptos, deixando que a mesma interfira na sua própria, e devido a isso, acabam dizendo coisas imbecis e até mesmo ofendendo essa terra que também é um pouco nossa.

Apesar de um pouco receiosa devido às más línguas, nunca me deixei intimidar e chegar ao ponto de decidir não conhecer aquela terra. Devido a vários acontecimentos, Portugal foi me despertando uma intensa curiosidade, e por coincidências do destino, me apaixonei e lá fui eu, com parada no Porto, e ao chegar, fui recebida com sorrisos e “boas vindas” pelos portugueses. Confesso ter me sentido em casa diante de tanta receptividade. Cheguei de coração aberto e disposta a desfrutar respeitosamente daquele chão no qual hoje me tornei uma fiel defensora.

Antes de o conhecer, ouvia muitos comentários sobre a discriminação que alguns brasileiros sofriam. Bem, mas sempre acreditei numa única idéia. Se o indivíduo se apresenta num determinado país, seja ele qual for, com a intenção de desfrutar e respeitar àquele que o acolheu, automaticamente, ele será respeitado, mas se chegam, com a intenção de se acomodar com atitudes suspeitas, com toda certeza, não terá a mesma receptividade. Por isso, a discriminação só acontece quando existem motivos. Respeito e dignidade devem andar conosco como se fossem livros de bolso e carteira de identificação, isto é, constantemente. Isso se aplica em qualquer território ou situação.

Apesar dos poucos dias que passei em Portugal, me apaixonei pela terra do Fado, pelas músicas, pela receptividade, pelas poucas pessoas que conheci, pela sardinha na brasa, as batatas, o clima, o cheiro de mar e da terra, a paisagem, a arquitetura- desde a mais simples até a mais requintada, o vinho, os dias longos com noites curtas, a tranqüilidade, a modernidade de forma moderada, os valores que ainda cultivam, as casinhas da Costa Nova, as cores e sabores......enfim, de tudo.

Porém, para se apaixonar por Portugal não é preciso conhecer lugares magníficos, basta olhar, respirar fundo, sentir e ver gaivotas namorando o mar.

Vanessa Pena
Enviado por Vanessa Pena em 20/07/2010
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