Jesus Cristo foi um RECALL do antigo Deus bíblico YHWH

Como os Arquétipos surgem em função dos grandes heróis ou grandes épicos.

A Era de Carneiro havia TERMINADO, a Era de Peixe tinha COMEÇADO; já haviam causos suficientes para criar um novo Arquétipo que tivesse carisma para reunir os pobres em torno de algum renovado “Messias”.

Em torno de 70 a.C., Spartacus e o seu “Exército rebelde” com mais de 140 mil seguidores ansiavam por um “Deus dos escravos”; e a fraqueza emocional dos religiosos os obriga se agarrarem em amigos imaginários.

Cerca de 100 anos depois da crucificação sumária do extraordinário ex-escravo que reuniu mais de 140 mil seguidores, e por três anos venceu as tropas romanas; a “mente coletiva” dos místicos usando como referencia a vida do Simão de Peréia; os “causos” acontecidos com Yeshua da Galileia; a morte de Ben (filho) de Pandira; e a estacação de Yehohanan, fabricou um mártir "Deus de amor", que teria “morrido” na cruz para perdoar os nossos pecados...

Até Spartacus a crucificação era algo humilhante e “imundo”; a família sequer podia reclamar o cadáver; o crucificado NÃO podia ser retirado da cruz; deveria se decompor ao relento para servir de exemplo; ou então era atirado aos cães selvagens...

E os restos mortais dos crucificados não poderiam ser sepultados, pois profanariam os mortos e desrespeitaria Plutão (Hades), o “Senhor da morte”.

Mesmo a Lei Romana determinando que as crucificações passassem por três etapas:
O “JULGAMENTO”, a “FLAGELAÇÃO”, e a “CRUCIFICAÇÃO”.

Em 71 a.C., Spartacus e 6.000 homens do seu “Exército rebelde” foram sumariamente crucificados pelo desvairado General Crasso, sem que nenhum prisioneiro tenha sido JULGADO, sido DEFENDIDO por algum “Advogado”, ou tenha se beneficiado com o fato de que eles apenas estariam cumprindo ordens.

Para livra seus subordinados de uma morte medonha Spartacus tentou se identificar; mas 6.000 companheiros corajosos e leais (do herói que ajudou fortalecer a crença na existência de “UM DEUS DOS ESCRAVOS”; e que lutou para que os homens fossem livres), preferiram ser crucificado a delatar qual deles seria Spartacus, e todos gritaram: “Eu sou Spartacus”! “Eu sou Spartacus”! “Eu sou Spartacus”...

A crucificação de Spartacus foi repudiada até por alguns Senadores romanos, e com tanta repulsa, que após o General Crasso ter crucificado 6.000 heróis, ao longo da Via Apia, (de Roma até Cápua), a morte na cruz perdeu os elementos da vergonha e da profunda humilhação, e virou um símbolo de INSUBORDINAÇÃO tão forte que foi deixado de lado, e só empregado nos casos mais críticos.