A Natureza é Mística porque é misteriosa e complexa e falar sobre este mistério é fascinante. O contato com a natureza nos mostra o verdadeiro propósito da humanidade, ou seja, sua missão. Seu equilíbrio é completo e o melhor exemplo é a complexidade harmônica entre os quatro elementos. Cada ser vivo desempenha uma atividade neste mundo verde e desse desempenho resulta o equilíbrio total, é possível afirmar que o reino animal, com seus seres irracionais e o reino vegetal, com suas plantas conseguem contribuir com a manutenção da vida como um todo.  Aquele ser que consegue viver com ela buscando seu conhecimento entende sua linguagem especial de comunicação, que vai desde o trinar do pássaro à energia transmitida por um cristal. Através desta comunicação a Natureza se torna Mestre e o homem seu Discípulo, aprendendo seus segredos, seus mistérios e ao longo do tempo entendendo quão magnífica é a Obra Divina.  

Fogo - Elemento da natureza que simboliza o poder regenerador, a purificação, a destruição necessária para o renascimento. Fascina o homem desde a antiguidade, foi venerado por muitos povos e está presente em quase todas as cerimônias iniciáticas. Simboliza a ação que sempre segue o impulso, o instinto, ou seja, a pessoa tem um impulso e a partir daí ela age, isso é o fogo. Relaciona-se ao sol e à luz e ao Plano Intuitivo. Transformação profunda, proteção, emprego, assuntos legais, destruição/construção, interpretação, paixão, guerra/conflito, valentia, força/vigor, sexo, magia sexual, resistência, luxúria, limpeza e exorcismo/expulsão. O éter do Fogo está plasmado quando sentimos calor, secura, sede e cansaço e pouca manifestação de animais terrestres e aéreos, bem como no murchar das folhas. Normalmente tem pouco vento, sua cor no ambiente astral é vermelha.

Ar - Elemento da natureza que simboliza a instabilidade, a mutação constante e o movimento. Representa a força masculina, está relacionado ao pensamento e à comunicação. Simboliza a razão, ou seja, o quanto uma pessoa é capaz de avaliar, discernir, julgar, analisar seu semelhante, ou uma situação, através da qual ela está agindo. Relaciona-se com o Plano Mental. Atributos: Intelecto, estúdio, escritura, os anciões, viajem astral, comunicação, música, sorriso, variabilidade, magia da meteorologia e geração de poder. O éter do Ar é sentido quando há no ambiente bastante vento, secura e um ar de silêncio. A cor desse éter é o azul.

Água - Elemento da natureza apontado como o princípio de todas as coisas. Representa a purificação, a regeneração, a profundeza e o infinito. Em quase todas as culturas, a água aparece como símbolo da força feminina e da emoção, associada à fertilidade e à vida. No aspecto negativo, a água simboliza a destruição. Simboliza a capacidade emocional, indicando o quanto uma pessoa considera os seus sentimentos, emoções, sensibilidade, intuição e sensações ao agir, Relaciona-se ao Plano Emocional. Seus atributos: Deslumbramento, limpeza, transformação interior, esforços psíquicos, adivinhação, purificação, as emoções, amor romântico, manifestação espiritual, morte, renascimento e explorações de vidas passadas. O éter da Água cria climas úmidos, chuvas, tempestades e enchentes e sua cor é amarelo. 

Terra - É o oposto do céu, está associado à força feminina e a tudo o que é misterioso. Representa o concreto, o real e em muitas culturas, relaciona-se à “Grande Mãe”, fonte dos alimentos e da vida. Simboliza a função da ação, a pessoa tem um impulso, um instinto, ela age e essa ação tem que fazer terra, tem que ter uma função, tem que servir para alguma coisa. Relaciona-se ao Plano Físico. Seus atributos são: Fertilidade, prosperidade, conexão com a terra, estabilização, filhos, dinheiro, crescimento, lugar, animais domésticos, serpentes, objetos enterrados, dança, pedras, magia das imagens. O éter da Terra é o eu mais dá prazer e alegria aos seres vivos, especialmente aos humanos e aos pássaros. Sua cor é verde.

Mãe Natureza

A Mãe Natureza chora através da chuva
Que inunda a terra em forma de maremoto
Pelas águas das fontes que chegam aos rios
Pelos rios, no desaguar no imenso mar
Pelas águas do mar que invadem terras férteis
E destroem, impiedosamente, habitações.

A Mãe Natureza chora em lamento
Através do rugido forte do vento
Que lá fora sangra folhas e arvoredos
Não importa se dão frutos ou flores
É a tempestade formada de fantasmas
Que entre os clarões dos raios se movimentam.

A Mãe Natureza chora vertentes de sangue
Quando vulcões se agitam no interior da terra
E explodem em larvas escaldantes e incessantes
Queimam vegetação, deixando terrenos áridos
Expelindo gases que contaminam a atmosfera
Danos irreversíveis causados pelo Homem.

A Mãe Natureza chora convulsivamente
Quando pedras pelas encostas rolam
Quando a terra treme, quando o solo racha
Quando o Homem desperta e se conscientiza
Que não é a Ira da Mãe que se faz presente
É sim, a autopunição, por seus pecados.

verita
Enviado por verita em 04/10/2011
Código do texto: T3256680
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