Trabalhando por prazer
Se todos se dedicassem verdadeiramente, com afinco e boa vontade, àquilo que desejam empreender, os resultados finais seriam completamente diversos. O grande problema é que existe na vida algo chamado procrastinação e as pessoas se deixam levar facilmente por ela. Ter sucesso naquilo que se empreende está diretamente ligado a uma decisão firme, alicerçada na persistência. Sem essas duas qualidades básicas nenhum trabalho sairá a contento. O que prende, por exemplo, a ação e, não sem frequência, deixa o seu autor na dúvida e desanimado é a incerteza quanto ao retorno do que ele pretende realizar e isto tem a ver com remuneração financeira. Se fosse sempre assim, a vida se tornaria insípida e sem graça.
O sentimento por trás dos atos que cometemos precisa partir muito mais da ação desinteressada do que de outra coisa. Há aquilo a que chamamos de hobby; é o que verdadeiramente nos dá prazer e satisfação. Fazemos por que gostamos. Se tudo que intentássemos realizar tivesse que ter forçosamente uma paga relacionada a dinheiro os homens seriam máquinas cuja única função seria produzir e atender a outros homens. Não é assim que funciona, ou seja, é preciso esforço e mudança de sentimento para que não seja assim.
Toda atividade precisa trazer felicidade e bem estar. Precisa descontrair e causar a sensação de que fazemos aquilo brincando, sem vermos a hora passar, nos deixando um tanto quanto ansiosos pelo dia seguinte quando retornaremos a ela. Imagina se todos pudessem ter na vida uma atividade assim que independesse do trabalho diário para ganhar o pão. E imagina agora se isto viesse nos trazer, no futuro, dinheiro suficiente para dispensarmos para sempre o trabalho usual e vivermos dela. Seria a felicidade completa.